Os supradesnivelamentos do segmento ST são infrequentes, podendo traduzir a ocorrência de grave isquemia miocárdica, espasmo coronário ou discinesia ventricular, assim como na ECG de repouso na síndrome coronária aguda com supra de ST, o supra no teste ergométrico pode indicar a parede acometida pela isquemia.
A presença de um supradesnivelamento do segmento ST em uma ou mais paredes (regiões correspondentes a determinadas artérias) é indicativa de uma oclusão coronariana com alta morbimortalidade. Por isso, o IAM é tipicamente dividido em IAM com Supradesnivelamento do segmento ST ou sem Supradesnivelamento do segmento ST.
Isquemia cardíaca, ou angina, é uma doença arterial coronariana muito comum no Brasil. Ela se dá quando o fluxo de sangue que deveria ir para o coração é reduzido e, consequentemente, o oxigênio não chega no órgão em quantidade suficiente. A isquemia é um fenômeno que pode acontecer em qualquer parte do corpo.
SEGMENTO ST: É o segmento de linha que une o complexo QRS à onda T. Deve estar no nível da linha isoelétrica de base do traçado.
Os critérios utilizados pela terceira definição universal de infarto, que também são usados nas III Diretrizes de ECG da SBC, são:
O infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) corresponde a uma das principais causas de mortalidade por doença cardiovascular. A grande maioria dos casos é causada por aterotrombose, sendo outras causas menos comuns: vasculites, dissecção coronariana, cocaína, etc.
Ondas do eletrocardiograma são as variações no traçado gerado pelo exame. Existem seis ondas registradas no resultado do ECG. São elas: P, Q, R, S, T e U. Cada onda, intervalo ou complexo representa uma fase da passagem dos impulsos elétricos responsáveis pela atividade elétrica cardíaca.
As ondas QRS representam a despolarização ventricular, que ocorre em 3 fases: despolarização septal (onda Q), despolarização das paredes ventriculares (onda R) e despolarização das regiões atrioventriculares (onda S);
Plano Frontal e Plano Horizontal: para o registro do ECG padrão usamos 12 derivações; seis derivações cobrem o plano frontal ou vertical (aVR, aVL, aVF, DI, DII e DIII) e seis cobrem o plano horizontal ou precordial (V1 a V6), numa tentativa de registrar a atividade elétrica cardíaca por vários ângulos diferentes.
O eletrocardiograma é um exame simples e não invasivo que ajuda o cardiologista a avaliar como está o nosso coração. Normalmente, é solicitado em casos de emergência, como em suspeitas de infarto do miocárdio, ou quando a pessoa precisa avaliar a saúde do coração.
Por ser um exame que acompanha o paciente durante o dia, ele é capaz de diagnosticar doenças cardíacas como: