O requisito básico para um composto possuir isômero óptico é possuir ao menos um carbono quiral conferindo assimetria à molécula. ... Mas primeiramente, devemos definir o que é um carbono quiral. O carbono é um elemento tetravalente, ou seja, precisa realizar quatro ligações para se estabilizar.
Isso pode ser verificado mediante o uso de um polarizador. Há isomeria óptica quando o composto contém pelo menos um carbono assimétrico (C*), também chamado de carbono quiral. Leia também Isomeria Espacial e Química Orgânica.
Isomeria Óptica em Compostos Cíclicos Moléculas cíclicas, apesar de não conterem carbonos quirais, também apresentam assimetria molecular, portanto, também sofrem isomeria óptica. ... Apenas os carbonos 1 e 2 são quirais, uma vez que o carbono 3 apresenta dois ligantes iguais (H).
Para que uma molécula apresente isomeria óptica, é necessário que a substância seja composta por uma molécula assimétrica, o que a torna capaz de desviar a luz polarizada para a direita, chamada de dextrogiro (d), ou para a esquerda, chamada de levogiro (l).
São chamadas de isômeros as substâncias químicas que possuem essas características. Os tipos de isomeria são: de cadeia, de função, de posição, de compensação e tautomeria. Ao analisar os compostos do enunciado, os que apresentam isomerismo geométrico são: CH3BrC = CCH3 Cl e CH3CH = CHC2H3.
Isômeros são compostos que possuem a mesma fórmula molecular, mas se diferenciam na fórmula estrutural. Na Isomeria espacial a diferença das fórmulas estruturais só é perceptível através da análise espacial da molécula. Há dois tipos de isomeria espacial: geométrica (cis-trans ou Z-E) e óptica.
Podemos afirmar que nessa estrutura existem dois carbonos quirais porque: Carbono 1: é quiral porque está ligado ao grupo OH, ao CH3, ao CH2 e a um carbono sem hidrogênio; Carbono 2: é quiral porque está ligado ao grupo CH, ao CH3, ao CH2 e a um carbono sem hidrogênio.
Para identificar um carbono quiral, basta reconhecer um carbono que possui quatro ligantes diferentes, independentemente se a estrutura orgânica for aberta ou fechada.
A numeração dos seus carbonos sempre deve ser iniciada por um desses carbonos. O restante da cadeia deve ser numerado de forma a proporcionar o menor número possível aos carbonos dos outros radicais. OBS.: Os dois carbonos centrais (setas verdes) do naftaleno nunca são numerados.
Nos monossacarídeos, sabemos que o carbono quiral é aquela que se localiza o mais distante do carbono do grupo carbonil. No caso da glicose, é o 5º carbono de “cima para baixo” na imagem.
Estereocentro ou centro estereogênico é qualquer átomo em uma molécula em que os grupos tais que o intercambiamento dos grupos conduz a um estereoisômero. ... é muitas vezes confundido com o conceito de centro quiral, que é um ponto (átomo) que está ligado a quatro substituintes diferentes.