Na coordenação motora grossa, verificamos o uso de grupos de músculos maiores e o desenvolvimento de habilidades como correr, pular, chutar, subir e descer escadas, que podem ser desenvolvidas a partir de um plano sistemático de exercícios e atividades esportivas.
Para ativar a coordenação motora grossa das crianças nada melhor que promover tarefas divertidas, como correr, brincar de pega-pega, pular, brincar de amarelinha e tudo aquilo que fez parte da nossa infância também. Essas atividades são muito importantes para enriquecer tais funções musculares nas crianças.
A coordenação motora pode ser classificada em dois tipos: coordenação motora grossa e coordenação motora fina.
São eles: Movimentos amplos: correr, pular, saltar. Movimentos finos: desenhar, amassar, colorir, recortar.
Os problemas de coordenação são resultantes da disfunção do cerebelo, a parte do cérebro que coordena os movimentos voluntários e controla o equilíbrio. O cerebelo não funciona bem, o que causa a perda de coordenação.
A coordenação motora é definida como a capacidade de usar, de forma eficiente, os músculos do corpo e obedecer os comandos que o cérebro envia ligados aos componentes de aptidão motora como: equilíbrio, velocidade, agilidade, força e resistência.
VELOCIDADE Page 7 Equilíbrio: "É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser de 3 tipos: dinâmico, estático e recuperado.
Todas as atividades que envolvam a exploração de diferentes posturas, movimentos no espaço e movimentos de preensão, com a finalidade de começar a trabalhar as habilidades manuais.
O equilíbrio é o estado de um corpo quando as forças distintas que atuam sobre ele se compensam e anulam-se. Ao trabalhar o desenvolvimento motor, a manutenção do equilíbrio é fundamental para que este aperfeiçoamento mantenha-se ao longo do desenvolvimento da criança (ARAÚJO, 1992).
O equilíbrio é estabelecido quando a soma das forças que agem sobre um corpo é nula. Ele pode ser classificado como estático ou dinâmico. Um corpo está em equilíbrio quando a somatória de todas as forças que atuam sobre ele for nula, ou seja, igual a zero.
O controle postural envolve a orientação postural e o equilíbrio. A orientação postural é de- finida como a habilidade de manter a relação apro- priada entre os segmentos corporais e o ambiente.
A estabilidade postural e orientação espacial requerem a integração proprioceptiva das informações sensoriais para analisar a posição e o movimento do corpo no espaço, para, a partir disso, gerar a ação capaz de produzir forças que irão controlar os sistemas de posicionamento do corpo (24,25).
O sistema de controle postural depende de três sistemas sensoriais: o vestibular, o proprioceptivo e o visual5,6.
Sentido vestibular: evocado a partir dos órgãos vestibulares, informa o SNC sobre as acelerações que o nosso corpo sofre. Junto com o sentido proprioceptivo e visual, proporciona o senso de equilíbrio estático e dinâmico do corpo, proporcionando a relação espacial do nosso corpo no meio.
O órgão responsável pelo equilíbrio do nosso corpo é a nossa orelha, também chamada de ouvido. No interior de nossa orelha, mais precisamente em nossa orelha interna, há o aparelho vestibular, também conhecido como labirinto, que é formado pelo utrículo, pelo sáculo e pelos canais semicirculares.
O utrículo e o sáculo são parte do aparato de equilíbrio ( labirinto membranoso), localizado no vestíbulo do labirinto ósseo (pequena câmara oval). Eles utilizam pequenas pedras e um fluido viscoso para estimular células ciliadas, propiciando assim a detecção de orientação e movimento.
Quando o assunto é o corpo humano, o equilíbrio é a base para a realização correta de qualquer movimento. Para conseguir desempenhar uma atividade física, o indivíduo precisa, primeiramente, ser capaz de resistir às forças da gravidade. ... Ele é responsável pela coordenação motora e pelos equilíbrios estático e dinâmico.