Anômeros são dois açúcares que diferem somente em suas configurações no carbono que continha o grupo carbonílico na cadeia aberta. Esse carbono é chamado de carbono anomérico. Os prefixos α e β são utilizados para denotar as configurações no carbono anomérico.
Para identificar o carbono anomérico, primeiro você deve observar os carbonos no lado esquerdo e direito do átomo de oxigênio que compõe o anel. Então, o que está ligado ao grupo OH é o carbono anomérico; neste caso, já está dentro de um círculo vermelho.
Hemiacetais e hemiacetonas são compostos derivados respectivamente de aldeídos e cetonas. A palavra grega hèmi significa meio. Esses compostos são formados pela reação entre um álcool e um grupo carbonila.
Nas aldoses, o carbono anomérico será o carbono 1 (C1) pois o carbono do grupo aldeído encontra-se na ponta da estrutura linear da molécula, e nas cetoses corresponde ao carbono 2 (C2) pois o carbono do grupo cetona está na segunda posição.
Carbono quiral é um átomo de carbono que apresenta quatro ligantes diferentes. Ele é fundamental para identificar a isomeria óptica e o número de isômeros que podem ser formados. Denomina-se de carbono quiral, ou carbono assimétrico, o carbono de uma cadeia que apresenta quatro ligantes diferentes.
Os dissacarídeos são carboidratos formados pela combinação de dois monossacarídeos através de uma ligação glicosídica. Estes compostos orgânicos são formados por moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio.
Os dissacarídeos (como maltose, lactose e sacarose) consistem em 2 monossacarídeos unidos covalentemente por uma ligação O-glicosídica, a qual é formada quando um grupo hidroxila de uma molécula de açúcar reage como o carbono anomérico de outro (figura abaixo).
Também conhecido como biose, um dissacarídeo é uma forma de carboidrato de digestão rápida que o corpo usa para obter energia imediata. Esse açúcar é criado quando dois monossacarídeos se unem e produzem uma reação na qual uma molécula de água é expelida e possui muitas propriedades semelhantes a um monossacarídeo.
Classificação dos carboidratos
→ Polissacarídeos: São formados por 10 ou mais monossacarídeos. Como exemplo, podemos citar o amido, o glicogênio e a celulose, três importantes macromoléculas. O amido é uma importante reserva energética encontrada nos vegetais e nos fungos.
Podem ser monossacarídeos, quando possuem entre 3 e 7 carbonos em sua constituição; dissacarídeos, quando são formados por dois monossacarídeos, unidos por uma ligação denominada glicosídica; ou polissacarídeos, compostos por centenas, ou milhares de monossacarídeos.
Polissacarídeos
Os polissacarídeos são glícidos hidrolisáveis formados por mais de dez moléculas de monossacarídeos ligados entre si através de ligações glicosídicas, constituindo longas cadeias lineares ou ramificadas. ... Os polissacarídeos podem ser classificados em homopolissacarídeos e heteropolissacarídeos.
Os principais polissacarídeos digeríveis são a amilose, a amilopectina e a maltodextrina. Os principais não digeríveis são a celulose, a pectina, os frutoligossacarídeos e a hemiceluilose. Os carboidratos não digeríveis constituem as fibras alimentares.
2 resposta(s) Polissacarídeos são carboidratos compostos por grande quantidade de moléculas de monossacarídeos (açúcares simples). O monossacarídeo presente, em maior quantidade, na formação dos polissacarídeos é a glicose. Portanto, celulose, amido, quitina e glicogênio são exemplos de tal composto.
polissacarídeos de reserva energética: a molécula provedora de energia para os seres vivos é principalmente a glicose (monossacarídeo). Quando esta não participa do metabolismo energético, é armazenada na forma de um polissacarídeo que nas plantas é conhecido como amido, nos animais e nos fungos como glicogênio.
Glicogênio
Quando nós ingerimos uma alta quantidade de glicose, o nosso organismo utiliza o que necessita e o excesso é enviado para o fígado, que transforma a glicose em glicogênio e ela fica armazenada em nosso fígado, aumentando a concentração de glicogênio.
O glicogênio é o principal polissacarídeo de reserva em animais, assim como o amido é o das plantas. Ele é um polímero formado por resíduos de glicose unidos por ligações glicosídicas. Estima-se que uma molécula de glicogênio contenha cerca de 60000 resíduos de glicose.
O glicogênio é um polímero de resíduos de glicose que é encontrado em todas as células animais. ... O glicogênio, que é um polímero de resíduos de glicose, é o principal polissacarídeo de reserva em animais e é encontrado em todas as células. Ele está presente em maior concentração no fígado e no músculo.
Ele é encontrado no fígado, podendo constituir até 7% do peso, glicogênio hepático; e no músculo esquelético, glicogênio muscular. No fígado, onde o encontramos disponível para todo o corpo, eles estão dentro dos hepatócitos, em grânulos, onde também se encontram as enzimas responsáveis pela sua hidrólise.
Aumente o fracionamento da dieta para 6 a 8 refeições, aumentando os lanches intermediários. O carregamento de glicogênio muscular já acontece com 1 dia de alta ingestão de carboidratos (10g\ kg peso\ dia).
Funciona como uma reserva de glicose para ser usada por outros tecidos. Já o glicogênio muscular é usado pelo próprio músculo, como fonte de energia na contração muscular. Quando os corredores resolvem acelerar nas ruas, aí essa reserva de glicogênio entra em ação.
Onde é possível encontrá-lo em maior quantidade? Glicogênio é um polímero de D-glicoses unidas por ligações α1-α4 em que a cada 8 - 14 resíduos existem ramificações cujas ligações glicosídicas são do tipo α1-α6. Ocorre em todos os tecidos, no entanto é mais intenso no fígado e músculos.
A glicose é armazenada no corpo como glicogênio. O fígado é um importante local de armazenagem de glicogênio. O glicogênio é mobilizado e convertido em glicose por gliconeogênese quando a concentração de glicose sanguínea é baixa.
No caso de uma crise, coma:
Níveis de glicose normal em jejum O nível de glicose é considerado normal quando está inferior a 100 mg/dL.
A glicose é obtida por meio da alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é regulada pela ação de dois hormônios que agem de maneira contrária: a insulina e o glucagon. Tanto níveis elevados quanto níveis baixos de glicose podem ser prejudiciais ao organismo.