A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles está diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade (eudaimonia). Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida humana.
A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude.
O meio termo se caracteriza como conduta ética a partir do momento em que a pessoa conhece a si mesmo e assim ela possui um equilíbrio sobre si o que é muito difícil de conseguir.
Da ética a Nicômaco, o homem busca ser feliz, a essência da felicidade, vida contemplativa, a suprema felicidade, prazer intelectual, atividade virtuosa. Aristóteles faz uma análise do agir humano. Constatou que todo o conhecimento e todo o trabalho do homem visam algum bem. O bem é a finalidade de toda a nossa ação.
Explicação: como uma faculdade que torna possível a ação ou conduta ética? Aristóteles caracteriza discernimento como uma qualidade racional que leva à verdade no tocante às ações relacionadas com os bens humanos: coisas boas ou más para os seres humanos.
O bem é um ideal inteligível e só pode ser contemplado pelo Filosofo, dado que, só ele conhece o caminho para tal contemplação. Especificar a natureza dos mais altos dos conhecimentos não é tarefa qualquer, porém, Platão demonstra como o Bem se entrelaça com o inteligível e ressalta a importância que ele nos traz.
Platão, em seu texto, procura mostrar a função do bem na função noética, afirmando que o bem não é intelecto, nem seu objeto, mas é “o que transmite a verdade aos objetos cognoscíveis e dá ao sujeito que conhece esse poder”.
Segundo Thomas Szlezák8 a Idéia do Bem é o arché da metafísica platônica. Como arché ela é no mundo inteligível a causa do ser das Ideias conferindo-lhes a sua essência; conseqüentemente é ela que fundamenta o “ser bom” e o “ser belo” de todas as coisas.
Para Platão existia um mundo sensível e um mundo inteligível. O mundo sensível é o mundo em que vivemos, o mundo que percebemos através de nossos sentidos. Já o mundo inteligível seria o mundo das ideias, onde as coisas são eternas, perfeitas e imutáveis.
Nesse Mundo das Ideias, estariam as essências das coisas, os conceitos, as Ideias fixas e imutáveis que descrevem essencialmente cada ser ou objeto existente. Já o mundo sensível seria a realidade com a qual nos defrontamos em nosso cotidiano básico, acessada por meio de nossa experiência sensível.
Resposta. O Mundo das Sombras,era aquele que só podia ser visto pelo senso comum uma ideia que não é a própria é que todos estão coladas nela como se fosse verdade. O Mundo da Idéias é aquele mundo da verdade e do conhecimento das pessoas.
Platão vê o demiurgo como o organizador. A ele cabe a responsabilidade de construir, pela matéria que já existe, tudo que existe no universo. Platão pensava o demiurgo então, não como deus criador, mas como um produtor, ou seja, não como aquele que traz à existência, mas como o que cria a partir da existência.