A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero.
Excitabilidade: o coração não só responde a estímulos próprios como também a estímulos de origem não cardíaca.
Na fisiologia cardíaca, pré-carga é a pressão de sangue (pressão diastólica final) presente no ventrículo do coração, após seu enchimento passivo e contração do átrio. Em outras palavras, refere-se ao máximo de estresse da parede do ventrículo, quando está cheio de sangue.
As fibras cardíacas são excitáveis, ou seja, elas são capazes responder à estímulos elétricos, químicos, térmicos ou mecânicos, assim, uma vez que o potencial da ação chega numa célula muscular cardíaca, esta reponde a este estímulo contraindo-se.
CONTROLE AUTONÔMICO DA FUNÇÃO CARDÍACA Este sistema de inervação possui automaticidade, ou seja, não depende de estimulação nervosa externa para o seu funcionamento basal. Esta automaticidade se deve à capacidade das células cardíacas, especialmente as do nodo SA, de gerar potenciais de ação espontâneos.
A sístole é a contração do músculo cardíaco que resulta do esvaziamento dos ventrículos, ou seja, quando o sangue sai dos vasos. Neste momento, ocorre a passagem do sangue para a artéria pulmonar e aorta, a partir da abertura das válvulas semilunares.
Isso ocorre para a perfeição do batimento cardíaco, ou seja, enquanto o átrio se contrai, denominado sístole o sangue é ejetado para o ventrículo, denominado diástole, e quando o átrio relaxa (diástole), o ventrículo se contrai (sístole) proporcionando assim o fechamento das válvulas e impulsionando o sangue para as ...
O coração atua como uma bomba muscular, que gera pressões variáveis enquanto seus átrios e ventrículos contraem e relaxam. A contração do coração inicia-se em uma região do átrio direito, no nó sinoatrial, e estende-se a ambos os átrios, daí aos ventrículos e, finalmente, à base da aorta.
O impulso nervoso propaga-se pelo neurônio e atinge a placa motora. A membrana da célula muscular recebe o estímulo. Gera-se uma corrente elétrica que se propaga por essa membrana, atinge o citoplasma e desencadeia o mecanismo de contração muscular.
A contração do músculo esquelético ocorre com a ação de impulsos nervosos, liberando íons cálcio que atuarão com moléculas de ATP no movimento dos filamentos das miofibrilas. O músculo esquelético é o responsável pelos movimentos do corpo dos vertebrados.
O ciclo cardíaco abrange o período de diástole (relaxamento), no qual o coração se enche de sangue, e o período de sístole que é de contração, onde o sangue é ejetado.
Ondas do eletrocardiograma normais Nele, cada batimento possui uma onda P, um complexo QRS e, ainda, uma onda T. Quando há ondas e intervalos normais, onde as ondas ocorrem em sequência, sem interrupção, podemos dizer que o coração bate em ritmo padrão, ou ritmo sinusal.
O ciclo cardíaco é um padrão contínuo de eventos que ocorre para que o sangue seja bombeado pelo corpo, em nosso sistema cardiovascular. Consiste de quatro estágios que ocorrem no intervalo de um batimento, incluindo a sístole e a diástole cardíacas.
A primeira bulha aparece no início da sístole ventricular. Quando os ventrículos começam a se contrair, o sangue, sofrendo pressão, comprime as válvulas A-V, fechando-as como se fossem folhas de uma porta.
Segunda bulha ou som cardíacos B2/S2 (componentes A2 e P2) O segundo som cardíaco, ou B2/S22, é causado pelo bloqueio súbito do fluxo reverso do sangue devido ao fechamento da valva aórtica e valva pulmonar no final da sístole ventricular, ou seja, início da diástole ventricular.
Quando se ausculta uma pessoa com um estetoscópio, os batimentos cardíacos são marcados por dois sons: “TUM” e ―tá!. O ―TUM é chamado primeira bulha cardíaca. Coincide com o fechamento das valvas atrioventriculares e é gerada por vibrações no miocárdio e sangue resultantes da contração dos ventrículos.
Significado de Bulha substantivo feminino Confusão de ruídos, de gritos; barulho, gritaria. Estrondo, estampido. Desordem, desavença, motim.
DESCRIÇÃO DO EXAME NORMAL: Precórdio calmo, sem abaulamentos, retrações ou deformidades, ictus cordis palpável 1-2 polpas digitais na linha hemiclavicular esquerda no 5º EIC. Bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas em dois tempos, sem sopros.
Quando o fluxo sanguíneo é comprometido, podem aparecer sintomas que levam a alterações nas bulhas cardíacas • Insuficiência Cardíaca e Síndrome Isquêmica: Conforme a função ventricular entra em falência, a contratilidade fica menor e a velocidade de fechamento das valvas é menor, gerando uma B1 hipofonética.
Os ruídos respiratórios anormais ou ruídos adventícios são classificados em sibilos, estertores, roncos e atritos ou, também, podem ser classificados pelo seu caráter contínuo e descontínuo.
Os ruídos adventícios constituem sons anormais, envolvendo estertores, sibilos e estridor. Os estertores são ruídos respiratórios adventícios descontínuos. Os estertores finos constituem sons breves e de alta tonalidade e os estertores grossos, sons de duração longa e baixa tonalidade.
Sons pulmonares: tratamentos e causas
À ausculta os sons pulmonares normais/fisiológicos são:
A causa do ronco está relacionada com a obstrução das vias respiratórias, que fazem com que o ar respirado tenha uma movimentação intensa, através das vias aéreas, do palato mole e da úvula. Isso causa uma vibração que provoca o som característico do ronco.
O diagnóstico radiológico é eficaz para observar a inflamação dos pulmões, porém em muitos casos o médico consegue identificar a doença no consultório, ao escutar, com o auxílio de um estetoscópio, ruídos característicos da pneumonia, os estertores crepitantes, que parecem um barulho de velcro sendo aberto.