Os Protestantes, começando com Martinho Lutero, haviam reconceituado o trabalho mundano como um dever que beneficia tanto o indivíduo e sociedade como um todo. Assim, a ideia católica de boas obras foi transformada em uma obrigação para consistentemente trabalhar diligentemente como um sinal de graça.
Para Durkheim, o trabalho é um fato social presente em todos os tipos de sociedade, ou seja, o trabalho é algo que se impõe a nós indivíduos, independente da nossa vontade. A divisão social do trabalho, para este autor, promove a coesão social e, por isso, deve ser preservada.
A Reforma Protestante muda radicalmente a visão sobre o trabalho conduzindo-o a um pleno reconhecimento. Será através da Reforma, que o trabalho assumirá verdadeiramente um status de importância e contribuirá decisivamente para uma outra subjetividade manifesta no trabalho.
Weber, assim como Marx, via o trabalho de um ponto de vista histórico. ... Assim se forma o “espírito do capitalismo”, e nele o trabalho árduo e disciplinado aparece como virtude, como caminho para o sucesso profissional e para a salvação espiritual.
Max Weber analisa o trabalho a partir da ótica religiosa, estabelecendo divisões e diferenças entre o trabalho dos católicos e protestantes. Na obra weberiana, a divisão do trabalho é determinada a partir das crenças religiosas que diferem protestantes e católicos.
Durkheim acreditava que a melhor forma de comprovar os fenômenos sociais, era através da elaboração de um método científico. O método criado por Durkheim é chamado de 'Método Comparativo', ou de “Funcionalismo”.
O funcionalismo postula que a sociedade evolui como organismos. Essa abordagem analisa tanto a estrutura social quanto as funções sociais. O funcionalismo aborda a sociedade como um todo em termos da função de seus elementos constituintes; ou seja, as normas, os costumes, as tradições e as instituições.