O processo de unificação italiana consolidou a formação da Itália como Estado-nação, no século XIX, sob a liderança de Vitor Emanuel II, rei de Piemonte-Sardenha. Esse processo foi liderado pelo Reino de Piemonte-Sardenha que, nessa época, era governado pelo rei Vitor Emanuel II, da Casa de Saboia. ...
1848 – 1870
Camillo Benso, conde de Cavour
No final do século XIX, a Europa assistiu à luta por unificação territorial de regiões fragmentadas politicamente, particularmente a Alemanha e a Itália. Em 1848, ocorreram nos Estados italianos e alemães, rebeliões de cunho nacionalista e unificador. ...
De fato, a unificação italiana teve início após a coroação de Vítor Emanuel II como rei de Piemonte-Sardenha, em 1849. A coroação veio após o fracasso de seu pai na guerra contra os austríacos. Em seguida, em 1852, Vítor Emanuel II nomeia Camilo Benso, Conde de Cavour, como primeiro-ministro do reino.
O processo de unificação italiana não foi pacífico. O Império Austro-Húngaro não queria ceder os reinos controlados pelas famílias reais austríacas. Em 1859, com apoio de movimentos populares, liderados por Giuseppe Garibaldi, e de tropas francesas, os piemonteses entraram em guerra contra o Império Áustro-Húngaro.
Fundada em 1831 por Giuseppe Mazzini, a associação Jovem Itália tinha como objetivo transformar a Itália em uma república democrática e unificada, promovendo uma revolução para unir as cidades-Estados independentes que surgiram após a queda do Império Romano e recuperar terras dominadas pelo Império Austríaco.
A consequência dessa primeira unificação é o desenvolvimento das forças italianas sobre as tropas austríacas, constituindo o que hoje chamamos de primeira guerra da independência. No entanto, o novo Estado perde a batalha, fazendo com que os ideais nacionalistas tomassem força.