O documento deve conter as características dos alunos para que os pais estejam cientes do que acontece com os filhos. Por isso, é muito importante que o educador tome cuidado com as palavras utilizadas no documento. Principalmente pelo relatório ficar anexado ao histórico do estudante. Então, cuidado com ambiguidades.
O autismo em adultos pode parecer improvável, mas é bastante possível que as pessoas cheguem à fase adulta e não saibam que convivem há anos com o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Isso se deve ao fato de esses indivíduos não manifestarem características moderadas ou severas do distúrbio.
No cromossomo X, a região Xq22-q23, onde está mapeado o gene AGTR2, é tida como importante. Estudos neste gene têm mostrado que a deleção desta região está associada à alta freqüência de deficiência mental em indivíduos autistas.
As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo. Embora esses achados envolvam o sistema límbico e o cerebelo, poucos dados de RM ajudaram a explicar o envolvimento neocortical no autismo.
Em outras palavras, no autismo, o cérebro acha mais difícil alternar entre os processos. Nas pessoas com autismo, as conexões cerebrais permaneceram sincronizadas por até 20 segundos, enquanto desapareceram mais rapidamente em indivíduos sem essa condição.
Os autistas veem, cheiram, ouvem, saboreiam e sentem o universo de uma maneira atípica. Quando deixamos o preconceito de lado e observamos o autista, nos damos a oportunidade de aprender com eles. As preferências por formas, sabores e cores fazem sentido para eles. É tão óbvio que não saberiam explicar o por quê.
Crianças (e também adolescentes e adultos) com autismo podem ter crises de desregulação envolvendo:
É possível que alguns autistas enfrentem dificuldades de aprendizado, enquanto outros podem ter uma vida aparentemente “normal”, mas ainda assim sentirem que não se “encaixam” na sociedade, especialmente pelas dificuldades de socialização.
“O autismo não tem cura porque não é uma doença, é um jeito de ser, um modo de viver”, explica a psicóloca e psicanalista Bartyra Ribeiro de Castro, com a experiência de quem pesquisa o tema há 15 anos e coordena, em Vitória, o Pipa (e rabiola): Projeto de Investigação Psicanalítica do Autismo.
Como lidar com o autismo: 7 comportamentos indicados
1. Procure apoio profissional para cuidar do autismo na infância. Como falamos, o autismo não é uma doença e por isso não há possibilidades de cura, mas a criança precisa de apoio psicológico durante a infância e, em muitos casos, até a vida adulta. Existem vários graus de autismo, desde o mais leve até o mais grave.