A literatura recomenda que o uso de vasoconstritor adrenérgico deva ser evitado em pacientes com angina instável, infarto do miocárdio ou cirurgia de revascularização recentes, nas arritmias refratárias, hipertensão arterial não-controlada e insuficiência cardíaca congestiva descompensada3.
Quando o paciente se encontra em tratamento ou possui sua hipertensão/diabetes controladas, o uso de anestésicos locais não é contraindicado(4). Os pacientes hipertensos podem utilizar prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml, os quais não produzem alterações no sistema cardiovascular.
Anestésicos locais associados a alguns vasoconstritores podem ser utilizados em pacientes hipertensos na Odontologia. A felipressina ou a epinefrina são os mais indicados no atendimento a pacientes com hipertensão controlada no estágio I ou II.
Mecanismo de ação. Os anestésicos locais bloqueiam fisicamente por interacções lipofílicas (ocluindo o poro) os canais de sódio das membranas dos terminais dos neurônios. Como o potencial de ação é dependente do influxo de sódio, ao não ocorrer não há propagação do sinal nervoso.
Como se realiza a anestesia local? Geralmente os anestésicos locais são injetados na região do corpo que se deseja anestesiar e assim bloqueiam localmente as terminações nervosas, que passam a não mais captarem impulsos nervosos de dor ou das demais sensibilidades, sem afetar a consciência.
Passe gelo no local: o gelo é um vasoconstritor que deixa a pele dormente, permitindo uma sessão de depilação indolor. "O gelo não tem contraindicações, basta ter cuidado para não queimar a pele deixando-o por muito tempo sobre ela", afirma a Dra.