Segundo o pensamento platônico, somos obrigado a admitir a existência do "belo em si" independentemente das obras individuais que, na medida do possível, devem se aproximar desse ideal universal. A questão do feio está implícita na problemática do belo. Por princípio, o feio não pode ser objeto da arte.
Aristóteles tem um pensamento diferente sobre a arte, que, para ele, é uma criação humana. O filósofo entende que o Belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. ... O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.
O termo grego mais próximo para beleza ou belo é Kalón: significa aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar. ... Os gregos antigos, contudo, não tinham uma definição clara sobre o que é beleza. Associavam a beleza a outros valores.
A Estética kantiana é pensada não mais como uma dimensão objetiva do mundo e sim como uma dimensão mental, subjetiva. Isto quer dizer que a reflexão sobre a estética está voltada para as condições de receptibilidade a prazer do sujeito, também chamada de estado mental ou de conhecimento em geral.
Com efeito, o belo é a forma privilegiada de conhecimento das Ideias por meio da intuição. Elas são as formas imutáveis, imperecíveis e que nunca nascem, mudam e perecem. Logo elas são os graus de objetivação da Vontade. Esta, para Schopenhauer, assume um papel fundamental em sua filosofia.
A fruição do belo que a arte proporciona faz esquecer a penúria da vida. Schopenhauer volta à superfície procurando alento, consolo, e o encontra na estética. Se a existência é sofrimento contínuo, a arte nos salva mesmo que momentaneamente.
Segundo a concepção de Schopenhauer, as artes formam, pois, uma hierarquia. E cada uma delas, de acordo com os graus que atingem, será superior ou inferior. A arquitetura está na base dessa hierarquia, pois lida com as ideias naturais mais elementares: a luz, a gravidade e a resistência.
Saiba quais são as sete Belas Artes