A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas, se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrintestinal, na medula óssea, etc., ocasionando por vezes a morte (em poucos dias ou num espaço de dez a quarenta anos, através de leucemia ou outro tipo de câncer).
A descontaminação de pessoas que entram em contato com material radioativo é feita de acordo com o nível da contaminação. Se a contaminação não for alta, é realizado um processo de lavagem do corpo da pessoa com a utilização de água, sabão e vinagre.
Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz Franco.
A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).
Os radioisótopos artificiais usados nos radiofármacos são utilizados em quantidades de traços, sendo chamados de radiotraçadores ou traçadores radioativos. Eles são usados para realizar um mapeamento dos órgãos, pois eles possuem a capacidade de se transportar pelo corpo e se concentrar em determinados tecidos.