A coleta dos dados foi realizada através da análise de 43 prontuários no mês de setembro de 2007, verificando que os grupos mais utilizados pelos idosos são os hipotensores arteriais (12,2%), antidepressivos (11,1%) e neurolépticos (8,7%).
A terapia medicamentosa aplicada a pacientes idosos requer cuidados especiais, pois a ação dos fármacos é bastante afetada pela idade. Isso se deve, principalmente, ao fato do metabolismo dos fármacos e da função renal serem menos eficientes nos extremos da vida.
Se forem associadas a alguns antibióticos podem causar lesões musculares, levando a dores no corpo e podendo chegar até à insuficiência renal”, cita a médica Wilma Amorim. Os calmantes, em geral, interagem uns com os outros, podendo levar a tonturas.
O conteúdo da bula de medicamento, no Brasil, baseia-se nas informações dos registros de aprovação dos medicamentos previamente submetidas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável por sua regulação, análise e aprovação.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS DECOR- RENTES DO ENVELHECIMENTO. Absorção Diminuição da secreção e da motilidade gástrica; Aumento do pH gástrico; Diminuição do fluxo sanguíneo local.
Os riscos de queda A propósito, o risco de queda e de fratura de ossos nos idosos é aumentado devido ao prejuízo no equilíbrio e visão, demência e uso de medicamentos.
Mas, o que é a meia-vida, afinal? A meia-vida (t 1/2): é o tempo gasto necessário para que a quantidade de uma matéria se reduza à metade. Mais especificamente, quando tratamos de medicamentos dizemos que a meia-vida é o tempo gasto para que a concentração plasmática de um fármaco no organismo se reduza à metade.
Doenças hepáticas podem modificar a cinética das drogas biotransformadas no fígado pela redução das proteínas plasmáticas e alteração da ligação à droga e/ou diminuição do fluxo sangüíneo hepático, retardando, assim, o metabolismo dos fármacos (RODIGHIERO, 1999; NEIDLE et al., 2000).
A idade do indivíduo determina variações fisiológicas importantes que podem levar a mudança significativa na farmacocinética. A genética do indivíduo também deve ser levada em consideração, uma vez que diferentes genéticas e/ou alterações de alguma enzima, poderá afetar a ações dos medicamentos.
Alguns fatores influenciam a absorção, tais como: características físico- quimicas da droga, veículo utilizado na formulação, perfusão sangüínea no local de absorção, área de absorção à qual o fármaco é exposto, via de administração, forma farmacêutica, entre outros.
São fatores que interferem com a absorção dos fármacos, exceto: A- Solubilidade.
O tamanho da partícula, a velocidade de dissolução, área de superfície, polimorfismo do fármaco, formação de sais, permeabilidade lipofílica, pKa interferem na biodisponibilidade do fármaco. A solubilidade pode ser melhorada com o processo de micronização (FANGUEIRO et al 2012).
As drogas sofrem ligação a proteínas plasmáticas. A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a proteínas no plasma sanguíneo. Quanto menos ligante a droga for, mais eficientemente ela pode transpor as membranas celular ou se difundir.
Proteínas plasmáticas: Ocorre com drogas que interagem fortemente com as proteínas plasmáticas; Tecido adiposo: Ocorre com medicamentos de alta lipossolubilidade. Ex: Pesticidas organoclorados (BHC, DDT e etc); Ossos: Drogas que apresentam alta afinidade pelo cálcio.
Fármacos ao alcançarem a circulação sangüínea podem se ligar, em diferentes proporções às proteínas plasmáticas. Essa ligação é uma medida da afinidade do fármaco pelas proteínas do plasma, especialmente, como já foi citado, pela albumina e alfa-1-glicoproteína ácida.
As principais proteínas plasmáticas são a albumina, as globulinas e o fibrinogênio.
Possui meia-vida longa (18 a 20 dias) e funções de ligação e transporte de inúmeras substâncias (cálcio, zinco, magnésio, cobre, ácidos graxos de cadeia longa, esteróides, drogas etc.), além de ser responsável pela manutenção da pressão coloidosmótica do plasma, preservando a distribuição de água nos compartimentos ...
Segundo o Ministério da Saúde (2008), estes exames devem ser realizados para monitorar alterações no estado proteico visceral, uma vez que se apresentam diminuídos quanto à indicação de má nutrição e processos infecciosos oportunistas.
A albumina é indicada como líquido de reposição nos procedimentos de troca terapêutica do plasma (plasmaférese), em que o volume de plasma retirado seja igual ou superior a 20 mL/Kg por sessão.
Diminuição do teor de albumina no sangue.
Não há elementos que justifiquem a utilização da albumina para correção de hipoalbuminemia. É recomendado o uso de albumina, associado às paracenteses, para o tratamento das ascites volumosas, sobretudo quando associadas à hipoalbuminemia.
A síndrome nefrótica é um distúrbio dos glomérulos (aglomerados de vasos sanguíneos microscópicos nos rins que têm pequenos poros através dos quais o sangue é filtrado) em que quantidades excessivas de proteína são excretadas na urina.
A albumina é uma proteína produzida naturalmente pelo fígado humano, mas que também pode ser encontrado em alta quantidade no leite e na clara do ovo. Sua principal função é manter constante os níveis de líquido nos vasos sanguíneos.