No contexto da assistência aos idosos, os sinais vitais (SSVV) são indicadores que merecem atenção especial, devido à grande variação em sua saúde fisiológica, cognitiva e psicossocial. Os SSVV incluem a aferição fisiológica da pressão arterial, frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e temperatura.
Adultos com mais de 65 anos: 12-28 respirações por minuto; Idosos com mais de 80 anos: 10-30 respirações por minuto; Adultos em exercício físico moderado: 35-45 respirações por minuto; Atletas: 60-70 respirações por minuto (valor máximo).
O Ministério da Saúde estabeleceu valores normais de referência para cada um dos sinais vitais:
Em condições normais, nosso organismo tem a temperatura estável na média de 37º C. Quando despenca para 35 º C ou menos, ou seja, quando o corpo perde mais calor do que produz, há impactos fisiológicos, entre eles a diminuição do ritmo cardíaco e o abrandamento dos processos neurológicos.
Quem sofre de problemas nas articulações e na circulação do sangue, males típicos em idosos, sente os efeitos do frio com mais intensidade. A terceira idade também costuma sentir mais frio porque possui menos gordura no corpo e têm a pele mais fina.
Em suma, o que ocorre para se chegar a uma condição de hipotermia, é uma somatória da perda excessiva de calor (por fatores ambientais) mais a proteção inadequada ao frio, não somente a física como cobertores e aquecedores, mas a intrínseca, relacionada à própria fragilidade do idoso.
Sentir frio pode indicar problemas de saúde Frio constante nas mãos e nos pés pode indicar um quadro de anemia, pois a falta de ferro no sangue, principal característica da condição, atrapalha a circulação. 2. O frio nas extremidades do corpo ainda pode ser sinal de insuficiência cardíaca.
Ficar muito tempo em ambientes fechados, com grande quantidade de pessoas, também facilita a transmissão de doenças. Passando para um cenário de frio extremo, temperaturas excessivamente geladas podem provocar sensação de queimadura (em vez de congelamento), amnésia e até mesmo perda de consciência.
Em situações extremas, o frio pode diminuir a temperatura corporal abaixo dos 35ºC, causando hipotermia, cujos sintomas progridem de arrepios, sonolência, confusão, coma, até à morte. As crianças e os idosos são mais susceptíveis, pois têm muitas vezes limitações de movimento e de comunicação.
Temperatura fria As mãos e pés podem ficar gelados quando a temperatura exterior está mais baixa que o habitual. Quando isso acontece, o corpo responde contraindo os vasos sanguíneos, o que faz com que exista menos circulação sanguínea nas mãos, resultando em diminuição da temperatura e palidez.
Para controlar a temperatura, o corpo produz e libera o suor, que é sintetizado pela glândula sudorípara e começa a ser produzido quando o corpo tem a sua temperatura elevada, ficando acima dos 37°C. Isso é comum durante a prática de exercícios físicos ou em locais muito quentes.
Quando o sangue quente atinge sua pele, seus poros se expandem e você começa a suar. Quando o suor evaporar da sua pele, o que estiver diretamente abaixo – seu sangue – esfriará. Mas, se o ar estiver mais quente que a temperatura do seu corpo, o suor não evapora e escorre da pele ou absorve na roupa.
No hipotálamo situa-se o sistema de controle central, que regula a temperatura do corpo ao integrar os impulsos térmicos provenientes de quase todos os tecidos do organismo, e não apenas em relação à temperatura central do organismo, o que tem sido considerado como temperatura corporal média.
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