“O poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem” (BOURDIEU, 1989, p.
Desse modo, o poder simbólico para Bourdieu (1989) é, fundamentalmente, um poder de construção da realidade. Tal poder detém os meios de afirmar o sentido imediato do mundo, instituindo valores, classificações (hierarquia) e conceitos que se apresentam aos agentes como espontâneos, naturais e desinteressados.
“O poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem” (BOURDIEU, 1989, p.
"O campo do poder é um campo de forças estruturalmente determinado pelo estado das relações de poder entre tipos de poder, ou diferentes tipos de capital.
Um campo social, a partir de uma análise fundamentada no pensamento do sociólogo Pierre Bourdieu, é formado por diversos agentes que se relacionam mediante diferentes hierarquias de poder. Essas relações são de constantes lutas entre agentes por multiplicação de seus capitais relevantes para o campo.
Segundo ele, o campo social determina um espaço simbólico (local de socialização) donde são realizadas trocas entre os agentes. No espaço social, os indivíduos desenvolvem as identidades onde são percebidas as diferenças e as posições sociais.
Pierre Bourdieu define o esporte como um campo no qual os agentes ocupam posições e conservam interesses de diversas ordens”.
Os princípios fundamentais da visão androcêntrica do mundo são naturalizados sob a forma de posições e disposições elementares do corpo que são percebidas como expressões naturais de tendências naturais.”
Em resumo, Bourdieu defende a ideia de que a dominação masculina é aprendida pelo homem e absorvida pela mulher inconscientemente e como tal podemos concluir e entender que a violência é um problema social e como tal deve ser atacado não somente nos resultados.
O bullyng, o assédio sexual e o assédio moral são citados por DeSousa como tipos de violência simbólica, que é capaz de agir no psicológico, emocional e cognitivo do indivíduo causando danos muitas vezes irreparáveis.