Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.
Para o diagnóstico ser, de fato, transtorno de ansiedade, um conjunto de sintomas físicos deve ser experimentado juntamente com os sintomas psicológicos (nervosismo, problemas de concentração, medo constante, preocupação exagerada, irritabilidade e pensamentos descontrolados de caráter negativo, entre outros) e ...
O constante nervosismo, problemas de concentração, medo excessivo, irritabilidade e distúrbios do sono são alguns sintomas psicológicos. Já os físicos são respiração ofegante, taquicardia, mãos e pés suados, dor de barriga, náusea e tremores no corpo, entre outros.
Sintomas da crise de ansiedade
Sobre sua pergunta: não é normal estar neste estado todos os dias, os sintomas que relatou aparentam ser sim de ansiedade, porém precisam ser melhores avaliados para ter melhores certezas. Muitas causas podem desencadear estes sintomas e até podem ser uma forma de camuflar uma outra problemática.
O tempo de duração de uma crise de pânico é variável. Segundo a psiquiatra Juliana Diniz, o pico da ansiedade pode durar até 40 minutos, porém os efeitos de mal-estar podem se manter após esse período. Além disso, as pessoas com a síndrome do pânico podem ter crises recorrentes, com intervalos curtos entre elas.
Nos momentos de ansiedade, podem surgir sintomas físicos que vão além das dores musculares:
A ansiedade faz com que o organismo libere adrenalina, a pessoa entra em pânico e cria-se um círculo vicioso. Esse quadro faz com que a pessoa tenha taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), falta de ar, boca seca, tremores, suor excessivo, mal-estar na barriga ou no peito, sensação de sufocamento e tonturas.
O ataque tem uma duração média de 10 a 20 minutos, mas pode variar de pessoa para pessoa, além disso alguns sintomas podem ser sentidos horas depois da crise passar.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada afeta a forma como uma pessoa pensa, mas a ansiedade também pode levar a sintomas físicos. A ansiedade generalizada ocorre quando uma pessoa encontra dificuldade para controlar o medo, durante vários dias, por um período superior a seis meses.
Sim, recaídas são normais. Ocorrem principalmente quando ainda não se conhece mais profundamente as origens biopsicossociais da ansiedade. Por isso é importante continuar a psicoterapia mesmo com a remissão desse sintoma.
As crises de ansiedade tem um influxo temporário, com picos e relaxamento. Ninguém fica em pico de ansiedade, em crise, por dias, organismo algum suportaria tal descarga. Entretanto, uma pessoa pode num prazo de uma semana ter inúmeras crises, com intervalos entre elas.
Já no ataque de pânico há uma supervalorização de alguns sinais vitais, com sensação de falta de ar e aceleração dos batimentos cardíacos, que levam a pessoa a uma ansiedade extrema em que há uma sensação de morte eminente.
Confira abaixo:
Quais os tipos de ansiedade existentes?
Nos transtornos, tanto o medo quanto a ansiedade são desproporcionais e persistentes, afetando diretamente a saúde e qualidade de vida de quem o possui.
Ansiedade provoca sintomas físicos, como dor de cabeça “Existem algumas graduações para a ansiedade utilizadas na prática clínica: leve, moderada e grave”, afirma a psiquiatra Claudia Chaves Dallelucci.
Transtorno Obsessivo-compulsivo(TOC) Transtorno de Estresse Pós-traumático. Transtorno de Ansiedade Generalizada....1. Transtorno do Pânico
Sintomas físicos da ansiedade:
O ataque de ansiedade é um indicativo grave da ansiedade crônica, portanto, é imprescindível procurar ajuda após a primeira experiência. Caso contrário, o quadro clínico pode se agravar e originar outros transtornos relacionados à ansiedade ou depressão.
Quando não tratada, ansiedade em excesso pode comprometer qualidade de vida. Tontura, sensação de fraqueza, taquicardia, formigamento nas mãos e pés e, sobretudo, um aperto no peito. Esses são sintomas que podem aparecer por conta de uma série de enfermidades, mas também pode se tratar de ansiedade.
ANSIEDADE QUANDO DEVO ME PREOCUPAR?
O impacto da ansiedade sobre o nosso cérebro se deve à combinação infalível (e assustadora) de cortisol, noradrenalina e adrenalina. Assim, enquanto a amígdala se encarrega de identificar o perigo, esses neurotransmissores nos levam a reagir. O cérebro quer que a pessoa se defenda, fuja e reaja…
De acordo com os cientistas, essas células são produzidas no hipotálamo, uma região do cérebro que também regula os hormônios que controlam as emoções. Como esse mesmo processo também ocorre nas pessoas, os pesquisadores sugerem que os neurônios de ansiedade também poderiam ser parte da biologia humana.
A relação estímulo-resposta pode ser reforçada pela experiência, mas também pode ser enfraquecida. A característica dos transtornos de ansiedade é a resposta inadequada ao estresse, regulada pelo sistema nervoso. A resposta ao estresse é a reação coordenada que acontece em função de estímulos aversivos.
Muito se fala sobre o cortisol, mas você sabe exatamente qual é o seu propósito? Ele é o principal hormônio do estresse presente no corpo e, por mais que seja posto na posição de vilão na maior parte das vezes, é essencial para o bom funcionamento do organismo.
Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral. Outros interferem na ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar.
Cortisol. O estresse e a má alimentação também podem alterar os níveis dos hormônios cortisol, serotonina e dopamina, contribuindo para o aparecimento de depressão.
Sem duvida alguma a cefaléia que a mais comumente se associa a quadros de ansiedade é a cefaléia do tipo tensional, manifestada com doe na região da parte de trás da cabeça, com irradiação para o pescoço e para os ombros.
Estudos afirmam ainda que fatores emocionais, como estresse e ansiedade, podem ser os principais gatilhos. “A cefaleia tensional é caracterizada pela presença de dor nos dois lados da cabeça. Além disso, as partes frontais e posteriores também podem ser afetadas.