Hipervolemia, Pletora ou sobrecarga de líquidos (do latim hiper+volemia muito volume sanguíneo) é a condição médica na qual há muito fluido no sangue em circulação. A condição oposta é a hipovolemia, na qual há muito pouco fluido no sangue.
O ATLS recomenda 1 litro de cristaloide ou 20 ml/kg, não havendo detalhes do tipo de cristaloide. A seguir, deve ser reavaliada a perfusão e se há necessidade de novas provas de volume.
Os sinais e sintomas de choque hipovolêmico são consequência da perda de líquidos de forma excessiva, podendo surgir de forma progressiva, sendo os principais:
Choque compensado: há sinais de perfusão tecidual inadequada, mas a pressão arterial sistólica é normal. Choque descompensado: os sinais de choque se associam à hipotensão arterial sistólica.
Diagnóstico. O dianóstico do choque hipovolêmico é majoritariamente clínico, o profissional deve se atentar para focos de hemorragia, sinais de trauma, edema, hipotensão, taquicardia, taquipneia, alteração estado mental, oligúria, má perfusão periférica e acidose metabólica.
Tipos de choque
Existem três tipos de choque: o choque hipovolêmico, choque séptico e choque cardiogênico.
Em ambiente pré-hospitalar o choque em termos básicos é definido como perfusão inadequada generalizada de oxigênio nos órgãos e tecidos. Dentre os principais tipos de choque estão: choque séptico, choque anafilático, choque hipovolêmico, choque cardiogênico, e choque neurogênico.
A vasodilatação periférica que ocasiona o choque distributivo tem quatro causas distintas, as quais dão nome aos quatro principais subtipos de choque distributivo: o séptico, o anafilático, o neurogênico e o decorrente de crise adrenal.
Primeiro socorros para choque hipovolêmico
Sinais e Sintomas:
O choque hipovolêmico, também chamado de choque hemorrágico, acontece quando o paciente perde uma quantidade exorbitante de sangue e líquidos corporais. O quadro é considerado grave, fazendo com que o indivíduo apresente uma queda de mais de 20% de seus fluidos.
Choque Pirogênico: Caracteriza- se por uma reação febril devido à presença de pirógenos e contaminação de soluções e material utilizados na administração por via endovenosa.
O choque é um estado de hipoperfusão de órgãos, com resultante disfunção celular e morte.
Sepse e choque séptico são síndromes clínicas cada vez mais graves de disfunção orgânica com risco de morte causada por uma resposta desregulada a infecção. Um componente importante é a redução crítica na perfusão tecidual, o que pode levar a uma falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões, rins e fígado.
O choque séptico é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo rapidamente, afeta vários órgãos e pode levar à morte. É mais comum em pessoas mais fracas, que não conseguem controlar a infecção, como crianças, idosos, e pacientes com câncer, insuficiência nos rins ou no fígado.
O choque séptico é uma condição grave que ocorre em decorrência da sepse e traz risco de vida. Ocorre quando um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, entra na corrente sanguínea de uma pessoa.
O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas sim aqueles voltados para a identificação da presença de infecção, um hemograma e para a identificação do foco, como radiografia de tórax, e exames de urina.
O paciente com sepse, além do tratamento antimicrobiano, necessita de um adequado tratamento de suporte, de igual importância. As medidas de suporte incluem: Reposição volêmica; Drogas vasoativas (quando indicado);
A sepse é desencadeada pela invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos, principalmente bactérias ou vírus, por isso, é habitualmente chamada pelo público leigo de infecção do sangue, bactéria no sangue ou infecção generalizada.