A despeito de haverem diversos fatores implicados e associados, como stress, uso regular de cafeína etc, estes são gatilhos e não causas. A etiologia é, na maior parte dos casos, intrínseca ao indivíduo.
A Síndrome Vestibular Periférica é uma doença do sistema vestibular de etiologia e fisiopatologia ainda desconhecidas que acomete grande parte da população, maior incidência no sexo feminino e está relacionada a distúrbios do labirinto e/ou à lesão do oitavo par de nervos cranianos, nervo vestíbulo-coclear (Branco, ...
Isso significa que o sistema vestibular (ou labirinto) apresenta algum tipo de problema ou disfunção, e não necessariamente uma doença. Exemplo: uma virose pode acometer seu sistema vestibular e você apresentar, inicialmente, sintomas como vertigem, náusea e desequilíbrio.
A mais comum das vertigens periféricas é a labirintopatia vascular. que acomete os indivíduos com pressão alta ou baixa, provocando falta de sangue no labirinto. Doenças como o diabetes e a aterosclerose agravam o processo. surgindo zumbido e perda da audição.
Crise vertiginosa aguda - a denominada "labirintite aguda" apresenta-se de forma súbita com quadro clínico exuberante: vertigem (caráter rotatório), desequilíbrio à marcha, manifestações neurovegetativas (taquicardia, sudorese, palidez, náuseas, vômitos, diarréia), alteração da pressão arterial e do ritmo cardíaco, ...
No idoso, pode estar associada à degeneração das estruturas do sistema vestibular decorrente do processo de envelhecimento, conhecido como presbivertigem. Nesse caso, o paciente refere instabilidade por perda da percepção vestibular periférica durante os movimentos, principalmente no sentido angular.
Labirintite é uma infecção em uma estrutura delicada (o labirinto), localizada na parte mais interna do ouvido e que controla a audição e o equilíbrio. A maior parte dos casos são decorrentes de uma infecção viral, que faz com que o labirinto fique inflamado.
Tratamento natural para Labirintite
1. Remédio natural. Um bom remédio caseiro para labirintite e que pode complementar o tratamento farmacológico é o chá de ginkgo biloba, que irá melhorar a circulação sanguínea e poderá ajudar a combater os sintomas da doença.
Ou seja, na fase aguda a doença, a labirintite pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, sudorese e até por alterações gastrintestinais. Ela pode também estar associada a manifestações auditivas, como perda de audição, sensação de plenitude auditiva (sensação de ouvido cheio ou tapado), zumbido.
O exame clínico e uma boa anamnese ainda são os melhores meios de se diagnosticar as labirintopatias conhecidas como Labirintite. O exame subsidiário que mais auxilia no diagnóstico das disfunções Labirínticas é o Exame Otoneurológico.
Podem ser solicitados exames de sangue, audiometria, exames específicos para investigação de tontura (o exame otoneurológico) e, em alguns casos, exames de imagem como a ressonância magnética.
O exame é indolor, dura aproximadamente 45 minutos e são utilizados eletrodos de superfície no rosto do paciente, semelhantes aos eletrodos usados em eletrocardiogramas, conectados a um programa de computador, que analisará os sinais originados de movimentos oculares involuntários, denominados nistagmos.
– Jejum de 3 a 4 horas, inclusive de água. Fazer uma refeição leve até 4 horas antes do exame; – Não usar maquiagem, creme ou protetor solar no rosto. – Comparecer para o exame sem brincos e sem lentes de contato.