Como evitar que os anti-inflamatórios irritem o estômago
Probióticos e prebióticos Já os prebióticos são alimentos para as bactérias benéficas que vivem no microbioma intestinal. Quando alimentadas – antes e depois da medicação -, o intestino ganha mais equilíbrio. Entre os alimentos que podem ajudar estão: cebola, alho, banana, chicória, alcachofra, iogurte, cereais e pão.
As células que revestem o estômago secretam três substâncias importantes: muco, ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as proteínas). Há um revestimento de muco nas células do revestimento do estômago para protegê-las de lesões por ácido e enzimas.
Os remédios que normalmente são prescritos pelo médico são os inibidores da produção de ácido, como omeprazol, ou esomeprazol, antiácidos como hidróxido de alumínio ou de magnésio ou remédios que acelerem o esvaziamento gástrico, como a domperidona, por exemplo.
Na maioria das vezes, esta dor não é preocupante, e pode indicar alguma alteração no estômago, esôfago ou início do intestino, como refluxo, gastrite ou má digestão, por exemplo, e costuma estar associada a outros sintomas, como azia, enjoo, vômito, gases, distensão abdominal ou diarreia, por exemplo.
Quais doenças podem causar dor no estômago?
H. pylori, ou Helicobacter pylori, é uma bactéria que se aloja no estômago ou intestino, onde prejudica a barreira protetora e estimula a inflamação, podendo provocar sintomas como dor e queimação abdominal, além de aumentar o risco para o desenvolvimento de úlceras e câncer.
A infecção ocorre principalmente pela água e alimentos contaminados, pela falta de higiene e pelo contato com vômito ou fezes de pessoas que têm a bactéria. Dentro do organismo, ela se instala no estômago e pode causar gastrite e úlceras. Muitas pessoas, no entanto, convivem com a H. pylori e não apresentam sintomas.
“É possível eliminá-la com o tratamento medicamentoso a base de antibióticos e medicamentos inibidores da bomba de prótons, utilizados de forma contínua por 14 dias”, afirma o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos. De acordo com o especialista, a primeira opção de tratamento consegue eliminar totalmente a H.
As pessoas com úlceras gástricas podem beijar os companheiros sem medo. Segundo um novo estudo, é improvável que a bactéria causadora de úlcera, «Helicobacter pylori», seja transmitida pelo beijo. A bactéria é geralmente encontrada no corpo humano e, na maioria das vezes, é inofensiva.