O conhecimento anatômico do nervo alveolar inferior, da posição do canal mandibular e das raízes dos terceiros molares são fatores relevantes para prevenir a ocorrência da parestesia, Rosa et al³ (Figura 1).
A aplicação de gelo no local pode minimizar os possíveis inchaços. Outro método usado no tratamento da parestesia é a laserterapia. Esse procedimento estimula as funções nervosas, o que leva à diminuição dos sintomas e dos desconfortos.
Para tratar a parestesia são utilizados medicamentos antiinflamatórios (corticóides), vitaminas do complexo B, fisioterapia com compressas quentes e aplicações de Laser de baixa potência.
Parestesia é uma condição localizada que consiste na perda de sensibilidade da região inervada pelo nervo que lhe está associada e que ocorre quando existe ou se provoca uma lesão dos nervos sensitivos.
A parestesia é um sintoma caracterizado pela sensação de dormência ou formigamento de alguma parte do corpo. Pode acometer os membros como braços, pernas, mãos, como também pode se fazer presente em áreas menos comuns, como na boca, sendo denominada, nesses casos, de parestesia oral.
Não há um tratamento efetivo para a parestesia, os sintomas tendem a regredir dentro de um a dois meses, embora haja uma melhora com o uso de histamina ou medicamentos vasodilatadores.
Na Odontologia, a parestesia manifesta-se frequentemente nos nervos alveolar inferior, mentoniano e lingual, tendo como principal sintoma a ausência de sensibilidade na região afetada.
A sensibilidade nos dentes surge quando a parte mais macia e interna do dente, chamada dentina, fica exposta, por causa da retração gengival. A dentina é coberta pelo esmalte e pela gengiva. Milhares de canais microscópicos ligam a dentina ao centro do dente.
Resistência à anestesia local pode ser comum e também ter causas genéticas. De acordo com uma pesquisa feita por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, casos de resistência à anestesia local podem ser mais comuns do que imaginado, e podem também ter causas genéticas.
Então, vamos aos fatos! É verdade que, diante de um quadro de inflamação, o anestésico não consegue realmente fazer uma penetração eficiente nas células nervosas da região atingida. Isto porque a região fica tão ácida que o anestésico é dissolvido antes que chegue no mesmo.
No caso de urgência e o paciente com pressão descontrolada, usa-se um anestésico sem vasoconstritor, de acordo com a indicação do dentista. No caso de insuficiência cardíaca ou infarto do miocárdio recente, deve-se usar anestesia sem vasoconstritor, como a mepivacaína.