As plaquetas altas são identificadas a partir de um hemograma completo, que se trata de um exame de sangue de rotina. A contagem costuma ser maior que 450.
No entanto, existem diversas situações que podem causar a diminuição da quantidade de plaquetas, como por exemplo infecções, como a dengue, uso de remédios, como heparina, doenças relacionadas com a imunidade, como púrpura trombocitopênica e, até mesmo, câncer.
Trombocitose ou plaquetose refere-se a um número excessivo plaquetas na corrente sanguínea. A plaqueta (ou trombócito) é um glóbulo sanguíneo formado na medula óssea , cuja principal função é a formação de coágulos, participando do processo de coagulação do sangue .
A Trombocitemia Essencial é um tipo de neoplasia do sangue que acontece devido ao mau funcionamento das células-tronco. Elas sofrem uma mutação e passam a se proliferar sem controle. Neste processo, as plaquetas, também chamadas de trombócitos, são as mais afetadas, e passam a ser produzidas em excesso.
PARA QUE SERVE? O exame verifica a presença da mutação pontual V617F no exon 14 do gene JAK2 (Janus kinases) e a quantificação desta mutação. Possibilitando a identificação de Síndromes Mieloproliferativas Crônicas não Philadelfia – como Policitemia Vera (PV), Trombocitemia Essencial (ET), Mielofibrose Primária (PMF).
A Trombocitemia Essencial, também denominada trombocitemia idiopática, trombofilia essencial ou trombocitose essencial, é uma desordem mieloproliferativa crônica, caracterizada por proliferação de megacariócitos na medula óssea (MO), levando ao aumento persistente de plaquetas circulantes.
As doenças mieloproliferativas têm origem na medula óssea e acontecem quando as células-tronco maduras (adultas) sofrem mutações e passam a se proliferar descontroladamente. Isso faz com que as células doentes ocupem o lugar das saudáveis, causando mielofibrose, policitemia vera (PV) ou trombocitemia essencial (TE).
As síndromes mieloproliferativas crônicas, atualmente denominadas neoplasias mieloproliferativas (NMP), de acordo com a 4ª edição da classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), são doenças clonais de célula-tronco hematopoética, nas quais há proliferação aumentada das séries mieloides com maturação eficaz, o ...
Os sintomas menos comuns podem incluir narizes sangrentos, hematomas e sangue nas fezes. Em alguns casos, uma pessoa com trombocitemia primária pode não apresentar sintomas. As mulheres que apresentam a doença podem ter gravidez difíceis.
Pessoas com idade entre 18 e 69 anos; que pesem mais que 50 quilos; estejam em boas condições de saúde; e não façam uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios podem doar plaquetas. Veja também: Qual a importância da doação de sangue para o INCA?
A doação de plaquetas atende pacientes com doenças que afetam diretamente a medula óssea, benignas ou malignas, ou aquelas cujo tratamento agride e prejudica a produção de glóbulos da medula óssea, a exemplo das quimioterapias para tratamento do câncer.
O volume de anticoagulante da bolsa (63 mL) é padronizado para um mínimo de 400 mL de sangue, logo uma pessoa com peso menor que 50 quilos não poderia doar o volume mínimo, pois sobraria anticoagulante livre o que é indesejável (pode lesar os glóbulos vermelhos).
Doação de sangue Segundo a Portaria 1.
Vale ressaltar que o paciente não precisa ficar em isolamento e a presença de amigos e familiares é importante para a cura. O candidato a doação de sangue que já apresentou a doença é considerado inapto definitivo, ou seja, não poderá realizar mais doação de sangue.