É indicada para todas as crianças, que devem utilizá-la no primeiro mês de vida, de preferência ainda na maternidade. Ela protege, em mais de 80%, contra as formas mais graves e disseminadas da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. A BCG é popularmente conhecida como a vacina da marquinha.
Reações comuns: febre e calafrios, mal-estar e dores musculares, úlceras com pouco mais de 1 cm ou que demoram mais tempo a cicatrizar, gânglios aumentados ou abscessos na pele e nas axilas.
Inicialmente, a BCG era administrada oralmente, somente a partir de 1968 que começou a ser aplicada via intradérmica no Brasil. Ela é injetada no braço direito da criança, na parte inferior de uma região chamada de deltoideana. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).
A vacina é administrada por via intradérmica. A administração da vacina é feita na região do músculo deltoide, no nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação.
Sabe aquela marquinha de vacina que muita gente tem no braço direito? Ela é proveniente da aplicação da vacina BCG, que protege o nosso corpo contra a tuberculose! Essa cicatriz acontece devido a reação do corpo a bactéria Mycobacterium bovis, que contém o vírus da doença, só que de forma anulada e inofensiva.
Quantas doses de BCG são aplicadas? Uma única dose, logo após o nascimento. Até 2006, eram aplicadas duas doses: uma no bebê recém-nascido e outra entre os 6 e 10 anos. No entanto, a baixa eficácia no combate à tuberculose, fez com que o Ministério da Saúde suspendesse a segunda dose da vacina BCG.
"Um grupo tomou apenas uma dose da BCG e outro recebeu as duas doses. Ao final, foi possível concluir que quem tomou a segunda dose teve tuberculose com a mesma gravidade de quem tomou apenas uma", explicou.
Além disso, sabe-se que após 10 anos da vacinação o efeito protetivo desta vacina é praticamente nulo e, portanto, todos os adultos encontram-se “desprotegidos”.
A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
A vacina BCG deixa uma cicatriz no local da aplicação na grande maioria das pessoas. No entanto, sua ausência não implica que voce não está protegido contra formas mais graves da tuberculose as consideradas difusas e que atingem o sistema nervoso central.
Há, porém, um exame, chamado PPD (Prova Tuberculínica Cutânea), que aponta se a vacina imunizou a criança que não tem a marca. O resultado deve ser interpretado com cautela. Se for positivo, significa que a criança teve contato com a bactéria – por meio da vacina ou da doença.
Como é a reação da BCG? É causada por uma inflamação no local, não apresentar dor, apenas uma ardência na aplicação. Após algumas semanas da aplicação, podendo aparecer até os 6 meses de vida, uma vermelhidão local e a formação nódulo local, uma “bolinha”, podendo conter secreção ou não.
É assim que a vacina BCG deixa essa marquinha no seu braço!
“Estudos não demonstraram evidências convincentes de benefício para doses repetidas de vacina BCG contra tuberculose, nem mesmo quando não se tem cicatriz. A ausência de cicatriz de BCG, após a vacinação, não é indicativa de ausência de proteção”, informou.
No Brasil, a vacina começou a ser usada em 1927, e a cepa utilizada é chamada de BCG Moreau. A eficácia da BCG é grande, principalmente na forma disseminada da tuberculose, em que a vacina garante cerca de 78% de proteção.
Dr. Clóvis explica que quando se passa da fase infantil, a pessoa que tomou a BCG pode ser diagnosticada com tuberculose, mas a secundária, que também é conhecida como tuberculose pulmonar. Essa é a forma mais amena da doença.
Sim. A maior fonte de transmissão da TB é o doente com a doença no pulmão, porque ele elimina bacilos pela tosse, fala e espirro. Por isto as pessoas que convivem com ele, principalmente na mesma casa, antes do início do tratamento correto, são aquelas que têm maior risco de adquirir o bacilo.
A maioria das pessoas com tuberculose ativa que teve tratamento adequado com fármacos durante pelo menos duas semanas já não é contagiosa. As pessoas com um sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) enfraquecido são mais suscetíveis de serem infetadas.
Os pulmões são os órgãos mais afetados, mas a tuberculose pode acometer os rins, a pele, os ossos, os gânglios. O contágio ocorre pelo ar, através da tosse, espirro e fala da pessoa que está doente que lança os bacilos no ambiente. Quem convive próximo ao doente, aspira esses bacilos e pode também adoecer.
Além disso, para aquelas pessoas que conviveram com infectados pela tuberculose, o médico poderá indicar um tratamento de prevenção, com o antibiótico Isoniazida, caso seja identificado um alto risco de desenvolver a doença.
O "auxílio-doença" é um benefício oferecido pela Previdência Social a toda pessoa acometida de tuberculose ativa, com base em conclusão médica especializada, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que o paciente tenha a qualidade de segurado.
Como prevenir a tuberculose?
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.
A pneumonia é uma doença provocada por micro-organismos (vírus, bactéria ou fungo) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, no caso do inverno, devido a mudanças bruscas de temperatura.
Olá, Se ele estiver exalando bacilos da tuberculose, é comum isola-lo apenas no início do tratamento para evitar que contamine outros.