Drauzio — O diabetes é uma doença hereditária? Marcello Bronstein — O componente hereditário no diabetes tipo 1 e no tipo 2 difere bastante. A força da hereditariedade é mais flagrante no diabético tipo 2. Sempre existe um parente bem próximo ou, às vezes, mais distante que apresentou a doença.
A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 é que o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que faz com o que pâncreas pare de produzir insulina definitivamente.
O termo Diabetes tipo 3 é um termo proposto que indica a resistência à insulina no cérebro causada pela doença de Alzheimer.
OS PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES
Há três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
O diabetes tipo 2 caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação.
O diabetes mellitus tipo 1, assim como o tipo 2, é caracterizado pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue, o que desencadeia uma série de complicações no organismo. Mas, nesse caso, a doença surge em geral na infância e na adolescência, traz sintomas como vontade urinar e perda de peso e tem origem autoimune.
Em que idade ou fase da vida normalmente as pessoas descobrem que têm diabetes? O diabetes tipo 1 em geral se manifesta de forma abrupta em crianças e adolescentes. Já o diabetes tipo 2 costuma se manifestar depois dos 40 anos de idade.
Sintomas de Diabetes tipo 1, tipo 2 e gestacional. Os principais sintomas da diabetes costumam ser sede e fome intensas, urina em excesso e perda grande de peso, e podem se manifestar em qualquer idade.
A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a não produzir mais insulina em quantidade suficiente).
Aumento da fome Essa polifagia é consequência da baixa quantidade de glicose que consegue ser absorvida e utilizada pelas células, que enviam mensagens de que o corpo precisa de mais fonte de energia. O cérebro entende que o problema está na baixa ingestão de alimentos e estimula a fome.
O corpo pode estar com excesso de glicose, mas no cérebro ocorre uma redução desse açúcar, causando muita fome, o que chamamos de polifagia. Isso ocorre porque o cérebro interpreta que o organismo não está alimentado.
Pratique atividades físicas. Além de ser vital para a perda de peso e controle da glicemia, praticar uma atividade física que proporciona prazer é uma das armas contra a vontade de comer mais e mais doces.
Por que a diabetes causa sede e fome? Dois dos sintomas do diabetes descompensado são fome e sede exageradas, consequências do esforço do organismo para eliminar o excesso de açúcar, como explica a endocrinologista Mariana Guerra: “A insulina abre a porta da célula para a glicose entrar.
Isto acontece porque não há insulina suficiente no corpo para passar a glicose, vinda dos alimentos e que está sangue, para dentro das células. Parte desse excesso de glicose no sangue acaba sendo eliminado pela urina. E com isso aparecem os sintomas de diabetes descompensado que é urinar muito e sentir muita sede.
O excesso de glicose aumenta a quantidade de água perdida na urina, fazendo o paciente urinar com grande frequência. A perda de água causa desidratação, que por sua vez desencadeia uma sede excessiva. O paciente bebe muita água, mas como a glicose continua muito alta no sangue, ele mantem-se urinando a toda hora.
Diabetes: sede excessiva, fome e visão embaçada são sintomas da doença. O diabetes mellitus é uma doença do metabolismo que tem como principal característica o excesso de glicose no sangue. A glicose é um tipo de açúcar, produzido a partir dos alimentos que a gente ingere, e nossa principal fonte de energia.
Ansiedade, consumo exagerado de sal ou alimentos condimentados, uso de medicamentos e até o calor. São vários os motivos que podem levar as pessoas a sentirem sede. Mas é preciso estar atento! Uma vontade exagerada de beber líquidos pode ser sinal de doença.
A ansiedade, o consumo exagerado de sal e o uso de medicamentos. Existem vários motivos que podem levar as pessoas a sentirem sede, mas é preciso estar atento porque uma vontade exagerada pode ser sinal de doença.
Desidratação. A desidratação acontece quando a água disponível no organismo é insuficiente para o seu bom funcionamento, gerando sintomas como sede excessiva, boca seca, dor de cabeça intensa e cansaço.
Entre eles estão: Benadryl, Claritin, Zyrtec, etc. Antidepressivos: As pessoas que tomam antidepressivos também apresentam problemas de boca seca. Este tipo de medicamentos afeta a produção de saliva. Entre eles: Zoloft, Flexaryl and Elavil.
Resumo da notícia. É bastante comum a sensação de boca seca quando sentimos sede. Mas a falta de lubrificação bucal, que também é conhecida como xerostomia ou hipossalivação, pode ocorrer por diversas razões, entre elas destacam-se o uso de alguns medicamentos, estresse ou sintomas de doenças como diabetes.
Além disso, o tratamento para boca seca pode ser feito de forma a aumentar a secreção da saliva, como por exemplo:
As causas dos lábios ressecados podem ser consequências de desidratação, queimadura solar, tempo frio ou clima seco. As reações alérgicas a batons, cremes dentais, alimentos ou bebidas podem também tornar os lábios duros e secos, especialmente o inferior.
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