Obras
tuberculose
13 de outubro de 1968
Manuel Bandeira (Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho), professor, poeta, cronista, crítico e historiador literário, nasceu no Recife, PE, em 19 de abril de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 13 de outubro de 1968.
Recife, Pernambuco, Brasil
13 de outubro de 1968
82 anos (1886–1968)
19 de abril de 1886
Recife, Pernambuco, Brasil
- Além de poeta, Manuel Bandeira exerceu também outras atividades: jornalista, redator de crônicas, tradutor, integrante da Academia Brasileira de Letras e também professor de História da Literatura no Colégio Pedro II e de Literatura Hispano-Americana na faculdade do Brasil, Rio de Janeiro.
Manuel Bandeira é o referencial da poesia Moderna Brasileira, daí sua importância. Uma pessoa que falou em seus versos a linguagem do povo, os temas que a população gostava de ler. ... Mesmo fazendo parte do Modernismo, Bandeira não perdera a sensibilidade, dando uns toques de leves, românticos, enriquecendo a sua poesia.
Por isso, a biografia de Manuel Bandeira é muito importante para compreender o que significou o Modernismo brasileiro e sua maior apresentação, a Semana de Arte Moderna de 1922. Por meio de suas obras literárias, o escritor pernambucano foi um dos artistas que mais influenciou a arte e a literatura do nosso país.
Apesar de apoiar o movimento modernista, não participou da Semana de 22 [a Semana de Arte Moderna ocorrida em 1922]: seu poema "Os Sapos" abriu a manifestação em defesa da arte moderna, mas ele mesmo não concordava com a ferocidade das críticas feitas aos parnasianos.
O poema Os sapos é um clássico do escritor brasileiro Manuel Bandeira criado em 1918 e publicado em 1919 no livro Carnaval. Os versos fazem uma sátira ao movimento Parnasiano, que precedeu o Modernismo, e foi declamado por Ronald de Carvalho durante a Semana de Arte Moderna de 1922.
A maior crítica do poema "Os sapos" é o movimento literário Parnasianismo, criticando a estrutura marcada pela métrica regular e estilização dos versos. O poema trabalha com a ironia e com a paródia, a fim de despertar o público leitor para a necessidade de ruptura e transformação da poesia.