Durante o período escravista ocorrido no Brasil colônia, a utilização da mão-de-obra do escravo negro foi mais intensa comparada a do escravo indígena. No imaginário popular, essa relação se deu pelo fato do índio ser de uma “raça” [1] mais preguiçosa e menos resistente do que o negro.
Em diversos casos, temos no imaginário que os índios não aceitaram a escravidão porque eram "preguiçosos" e não estavam acostumados a trabalhar. Mas na verdade, eles foram muito resistentes à colonização, mesmo não tendo tantos anticorpos para resistir às doenças trazidas da Europa quanto os negros, trazidos da África.
Foi assim que no século XVI, a escravização indígena foi substituída pelos negros africanos, simplesmente por duas razões: A primeira era a fragilidade que os indígenas possuíam em relação às epidemias que se faziam presentes nos engenhos de açúcar. ... Nas fazendas de açúcar, os escravos eram tratados de forma inadequada.
A escravidão entre os índios acontecia logo após uma tribo vencer a outra em um combate. Os derrotados eram transformados em mão de obra escrava, mas o trabalho exigido não se comparava com o que os portugueses esperavam que os índios fizessem. A escravidão entre os índios era o trabalho na tribo.
Os indígenas foram primeiramente escravizados justamente por ser o único grupo disponível em grande quantidade para que os portugueses pudessem explorar. A escravização dos indígenas era mais barata, mas uma série de fatores tornavam-na mais complicada de sustentar-se.
O auge da escravidão indígena no Brasil foi no período inicial da colonização, entre os anos de 1540 e 1580. ... Um deles é que, mesmo recebendo castigos físicos, alguns índios se recusavam a trabalhar como escravos. O contato com os colonos trouxe várias doenças para os brasileiros, que adoeceram e morreram.
Os índios como escravos dos colonizadores portugueses. As constantes guerras intertribais entre os índios foram usadas pelos colonos portugueses no estabelecimento de alianças que favoreciam tanto os interesses dos colonos como os dos próprios índios.
A principal fonte de mão de obra indígena escrava eram as entradas e bandeiras de apresamento, facilitadas pelas desavenças e guerras intertribais dos indígenas brasileiros. ... não apenas participaram dos combates, como forneceram as armas e a tática de guerra".
Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia.
Os índios do Brasil A estes nativos, os portugueses deram o nome de índios, pois acreditavam ter chegado às Índias. Mesmo após a descoberta de que não estavam nas Índias, e sim em um território desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças linguístico-culturais.
Resposta. Eram os diferentes povos indígenas, considerados os povoadores da região. A colonização portuguesa teve como principais características a submissão e o extermínio de milhões de indígenas. Aliás, foram os europeus que chamaram de índios os povos nativos da região.
O encontro entre portugueses e indígenas foi um choque de culturas, onde os índios estranhavam a tecnologia e poder militar dos portugueses, enquanto os mesmos espantaram-se com os hábitos dos índios, não terem construções sofisticadas, nem serem cristãos, etc.
Os povos indígenas foram vitimados por três tipos de violência: militar (ataques por armas e propagação de epidemias); econômica (destruição do sistema comunitário e escravização) e cultural(imposição da religião e dos costumes europeus).
Os principais problemas que as comunidades indígenas enfrentam hoje são a consequência daqueles que surgiram há anos. Nos dias atuais há problemas como a miséria, o alcoolismo, o suicídio, a violência interpessoal, que afetam consideravelmente essa população.
Os povos indígenas possuem cinco reivindicações: