A deficiência de vitamina K resulta de ingestão extremamente inadequada, má absorção de gordura ou uso de anticoagulantes cumarínicos. A deficiência, particularmente comum em crianças amamentadas ao peito. Prejudica a coagulação.
O excesso de vitamina K pode hiperestimular a coagulação sanguínea e aumentar o risco de trombose. Esse mesmo efeito coagulador em excesso pode prejudicar o uso de alguns medicamentos, especialmente aqueles para controlar diabetes ou problemas cardíacos.
A suplementação de forma correta, nas doses indicadas e sob orientação de um médico ou nutricionista possui riscos mínimos de efeitos colaterais. Porém, grandes doses de vitamina k2 pode causar anemia hemolítica e icterícia em bebes.
A vitamina K controla a formação dos fatores de coagulação II (protrombina), VII, IX e X no fígado (ver tabela Fontes, funções e efeitos das vitaminas). Outros fatores de coagulação dependentes de vitamina K são proteína C, proteína S e proteína Z; proteínas C e S são anticoagulantes.
Quando ocorre qualquer tipo de lesão que gera extravasamento de sangue, logo se inicia a coagulação, que se baseia em mudanças físicas e químicas do sangue, com envolvimento de vários fatores. A coagulação ocorre graças a uma série de reações que acontece entre proteínas chamadas de fatores de coagulação.
Quando um vaso sanguíneo é cortado, um coágulo de sangue se forma:
O sangue grosso pode levar à formação de coágulos e favorecer a ocorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, por exemplo, uma vez que há alteração no fluxo de sangue para o cérebro devido ao coágulo, que entope o vaso e dificulta a passagem do sangue com oxigênio, resultando em lesões nas células ...
A Aspirina tem como um dos seus efeitos inibir essa agregação das plaquetas, tornando o processo inicial da coagulação mais difícil de ocorrer. Esse é o efeito conhecido popularmente por “afinar o sangue”.
Além de ser muito consumida para aliviar dores de cabeça, a aspirina (AAS) é conhecida pelo seu efeito de “afinar o sangue” e prevenir o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).
Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, um tipo de lipídeo que favorece a agregação plaquetária. Por essa razão, na linguagem popular, costuma-se dizer que o AAS “afina” o sangue, ou seja, diminui a probabilidade de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo.