SUL: baiana, fluminense, mineira e sulina. Vale ressaltar que no Nordeste brasileiro há diversos dialetos, que, junto com os dialetos amazônicos constituem o chamado português brasileiro setentrional.
Dialeto é uma linguagem própria de determinadas comunidades e que existe simultaneamente à outra língua. Como no Brasil existe dialeto caipira, um jeito de se expressar próprio do interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Paraná, que coexiste com a Língua Portuguesa.
Um dialeto (AO 1945: dialecto) (do grego διάλεκτος, translit. diálektos: 'conversa, conversação, discussão por perguntas e respostas; maneira de falar, linguagem própria de um país) é a forma como uma língua é realizada numa região específica. Trata-se de uma variedade ou variante linguística.
O regionalismo pode ser entendido como formas de apreensão do conjunto de particularidades de determinada região geográfica, decorrentes dacultura existente ali e de fatores históricos que a originaram, sendo o dialeto uma de suas principais formas de expressão.
Regionalismo é, na língua, o emprego de palavras ou expressões peculiares a determinadas regiões. ... Exemplos de regionalismos: Nordestinês: Abestado = Bobo, leso, tolo.
Nos dicionários, designam-se como regionalismos os vocábulos e expressões que se confinam a variantes regionais. Alguns exemplos de regionalismos portugueses: morcão = indivíduo bisonho; aigue = águia-real; abondar = ser suficiente; adua = rebanho de animais de vários donos, pastagem comum, quinhão de águas de rega.
O regionalismo ocorre quando há um grupo particular de elementos linguísticos em uma localização geográfica delimitada. Geralmente, origina-se de fatores históricos da cultura regional, sendo o dialeto uma de suas principais formas de expressão.
O regionalismo é usado para mobilizar sujeitos em torno de questões coletivas, envolvendo sentimentos de pertencimento a um lugar ou região – daí o termo regionalismo. Assim, como força política, apresenta a possibilidade de mobilizar a sociedade em torno de um dado interesse ou de um projeto identitário da região.
A obra literária regionalista tem sido definida como “qualquer livro que, intencionalmente ou não, traduza peculiaridades locais”, definição que alguns tentam explicitar enumerando tais peculiaridades (“costumes, crendices, superstições, modismo”) e vinculando-as a uma área do país: “regionalismo gaúcho”, “regionalismo ...
O Romance Regionalista é marcado pela busca do redescobrimento do Brasil e sua diversidade regional e cultural. Constitui uma das mais importantes e frequentes na literatura brasileira, tem no vínculo direto com o real expressões utilizadas ainda hoje.
Romance histórico é um gênero literário em que a narrativa ficcional se relaciona com fatos históricos. A composição das personagens e dos cenários é feita de modo que estejam em concordância com documentos e dados históricos, oferecendo ao leitor uma noção da vida e dos costumes da época.
O Romance Regionalista é o marco do redescobrimento do Brasil na literatura a partir de suas características sociais, culturais e regionais. ... A relação estreita com a população e com o trejeito brasileiro de viver, a partir da observação das diferenças culturais do país.
O “Romance de 30” reúne diversas obras de caráter social da segunda fase do modernismo no Brasil (1930-1945). Influenciados pelo movimento Neorrealista, esses romances são chamados de romances neorrealistas ou romances regionalistas. Isso porque abordam aspectos de algumas regiões do país, como a seca do Nordeste.
ʁoˌmaːn; em alemão: 'romance de formação') designa o tipo de romance em que é exposto, de forma pormenorizada, o processo de desenvolvimento físico, moral, psicológico, estético, social ou político de uma personagem, geralmente desde a sua infância ou adolescência até um estado de maior maturidade.
Confira algumas das principais produções do período regionalista: O Ermitão de Muquém (1864) e O Garimpeiro (1872) de Bernardo Guimarães; Inocência (1872), de Visconde de Taunay; O Gaúcho (1870) e O Sertanejo (1875), de José de Alencar; O Cabeleira (1876), Franklin Távora.
Principais Obras de Romance Regionalista:
O romance regionalista surgiu no século XIX com a intenção de retratar lugares e personagens brasileiros que eram ignorados pela maioria dos escritores da época. Os escritores do Romantismo do início do século XIX sentiram a necessidade de criar um panorama dos espaços brasileiros.
José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manuel de Macedo e Érico Veríssimo são os principais representantes do romance urbano brasileiro. Com Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, o romance urbano atingiu seu ápice.
O Romance Urbano é o período da Literatura que sucede o Condoreirismo e precede o Romance Indianista, disseminando costumes e valores da elite carioca no início do século XIX.
O Romance Urbano ou Romance de Costumes designam as obras que retratam o Brasil, principalmente o Rio de Janeiro, no Segundo Reinado (1831-1840). Apontam os aspectos negativos da vida urbana e dos costumes burgueses.
O Romance Urbano tem por característica abordar um enredo de disputas amorosas, intrigais entre casais e as desigualdades sócio-econômicas da época. Além disso, o desfecho da história comumente é feliz e com o amor como a salvação.