Além do uso terapêutico, esses fármacos também são utilizados em procedimentos de diagnóstico de patologias, dentre elas o câncer, as doenças cardiovasculares e ainda as desordens do Sistema Nervoso Central.
Um radiofármaco é uma substância química que possui algum elemento radioativo associado (radioisótopo), que é reconhecido pelo organismo como similar a alguma substância que será processada por algum órgão ou tecido.
Dentre os principais radiofármacos utilizados na medicina nuclear encontra-se:
Os radionuclídeos mais comumente usados são: Gálio 67 - Utilizado para detectar câncer em certos órgãos. Também pode ser usado para uma varredura do corpo inteiro. Tecnécio 99 - É usado em exames de corpo inteiro, especialmente na cintilografia óssea, um exame para detectar a disseminação do câncer.
Os tipos utilizados pela medicina nuclear são as radiações alfa, beta e gama.
Todos os dias, estamos expostos à radiação de diversas fontes e, apesar do senso comum dizer o contrário, não é prejudicial quando usada da maneira correta e controlada. Alguns exemplos de radiação são: ondas de rádio AM e FM, raios X, radiação infravermelha e ultravioleta, entre outras.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células.
Calcula-se que entre 5 e 10% da população seja eletrossensível. Alguns dos sintomas mais frequentes são dores de cabeça, insônia, irritabilidade, depressão e maior risco de câncer, segundo reconhece a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 1979, Wertheimer & Leeper apresentaram um estudo indicando que os ambientes expostos aos campos eletromagnéticos de 50 e 60 Hz podem aumentar o risco de doenças crônicas – mortalidade por câncer em crianças.
Confira alguns exemplos de ondas eletromagnéticas existentes e bastante usados em nosso cotidiano: Ondas de rádio: são largamente utilizadas nas telecomunicações. O sinal de rádio, televisão e celular encontra-se nessa faixa de frequência; Micro-ondas: também são muito utilizadas nas telecomunicações.
Quais são os efeitos imediatos da exposição à radioatividade? Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.
Por ano, a dose média de radiação natural é de 2,4 mSv (milésimos de Sievert, unidade que mede os efeitos biológicos da radiação).
Principais consequências do excesso de radiação
Os perigos da radiação nuclear são o aumento das chances de desenvolver problemas como queimadura, infertilidade e leucemia, e os riscos são ainda maiores quando se ingere alimentos contaminados com radiação ou quando se respira o ar contaminado.
Pacientes expostos à radiação entre 8 e 30 Gy apresenta náusea e diarreia severa dentro de uma hora e morrem entre 2 dias e 2 semanas após a exposição. Absorver doses superiores a 30 Gy causa danos neurológicos. Em minutos, pacientes apresentam vômito e diarreia fortes, tontura, dores de cabeça e inconsciência.
Síndrome aguda da radiação, também conhecida como envenenamento radioativo, envenenamento por radiação ou doença da radiação, é uma coleção de efeitos para a saúde que aparecem no prazo de 24 horas após a exposição a grandes quantidades de radiação ionizante.