Gravidez de risco “Uma gestante com mais de 40 anos é sempre considerada de alto risco. Essas pacientes são mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, etc.
Assim, basicamente se enquadram em pré-natal de risco três condições: as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê.
Embora a fertilidade decaia depois dos 35, ainda é possível engravidar e seguir com uma gravidez saudável. É importante consultar seu(sua) médico(a), realizar o cuidado pré-natal correto e saber o momento da ovulação para aumentar suas chances de engravidar naturalmente depois dos 35.
A chance de engravidar quando se tem entre 36 e 37 anos cai para 15%; aos 38 e 40 anos, é 10%; após essa idade, a chance é ínfima, não chegando a 1%. Além da quantidade de óvulos ser bem menor, assim como o que ocorre com os homens, a qualidade deles também diminui, prejudicando a fertilização.
Se você tem menos de 35 anos e boa saúde, é perfeitamente natural que demore até um ano. Com a idade, isso demora mais; no entanto, para mulheres com 38 anos, 75% daquelas que têm relações sexuais normais sem proteção ainda engravidarão após 3 anos de tentativa.
Manter uma alimentação correta, praticar exercícios físicos liberados pelo médico, não fumar nem tomar bebida alcóolica são importantes para uma gestação tranquila.
Sim. A mulher já nasce com um número definido de óvulos a serem liberados durante toda a vida. Essa reserva vai se esgotando de forma exponencial ao longo dos anos até a chegada da menopausa, entre os 45 e os 55 anos. Com a menopausa, os óvulos chegam ao fim e a mulher não consegue mais engravidar naturalmente.
A queda na fertilidade com o avanço da idade é um fato biológico. Estima-se que a chance de gravidez por mês é de aproximadamente 20% nas mulheres abaixo de 30 anos, mas de apenas 5% nas mulheres acima dos 40.