Garis, coveiros, lixeiros, cozinheiras, faxineiras. Eles não são apenas marginalizados ou sofrem preconceito, mas em alguns casos sentem a indiferença de muitos. A falta de reconhecimento no trabalho, de acordo com a psicóloga Franciele Sassi, especialista em relacionamentos, pode gerar diversos problemas emocionais.
Os escravos faziam absolutamente de tudo em se tratando de trabalho; desde o trabalho braçal no campo até o trabalho braçal e oneroso nas cidades, como em oficinas, nas vendas, nos comércios, etc. Todo trabalho que fosse "pesado" ou oneroso era realizado por escravos.
Os escravos negros trabalhavam nas plantações de açúcar. Se não trabalhassem, recebiam dos brancos castigos terríveis, surras com chicotes e torturas com instrumentos de ferro. A escravidão durou três séculos, de 1550 até 1888. Foram 300 anos de muita injustiça.
Como era a Vida no Quilombo? O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis.
Resposta:A VIDA EM TORNO DOS QUILOMBOS ERA DE COOPERAÇÃO MÚTUA. TINHA UM LÍDER, AS MULHERES CUIDAVAM DAS COMIDAS E DAS CRIANÇAS, OS HOMENS PLANTAVAM E CAÇAVAM, DEDICAVAM-SE A PROTEGER O QUILOMBO. VIVIAM PARA PROTEGER A CULTURA, A MÚSICA E A ANCESTRALIDADE AFRICANA PRESENTE EM CADA FUGITIVO.
As casas nos quilombos eram cobertas com folhas de palmeiras e erguidas com material tirado da própria natureza. Os portugueses fizeram de tudo para destruir Palmares. Fizeram um pacto de paz com Ganga-Zumba, rei de Palmares, mas era só fachada.
Existem comunidades quilombolas em pelo menos 24 estados do Brasil: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São ...
As comunidades quilombolas são grupos com identidade cultural própria e se formaram por meio de um processo histórico que começou nos tempos da escravidão no Brasil. Elas simbolizam a resistência a diferentes formas de dominação.
Quilombolas são os atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, que vivem, na sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo.