Diamantina emancipou-se do município do Serro somente em 1831, passando a se chamar Diamantina por causa do grande volume de diamantes encontrados na região.
A partir de 1828, a povoação viveu novo período em seu desenvolvimento, com a organização da sociedade, o interesse pela cultura e, em consequência, se tornou um dos arraiais mais importantes da época. Em 1831, o Tijuco foi elevado à categoria de vila, com o nome de Diamantina e, em 1838, à cidade com o mesmo nome.
Por volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, ainda com uma população flutuante, o Arraial do Tejuco foi se adensando.
Cidade do interior de Minas Gerais, Diamantina foi consagrada na história do Brasil a partir do século XVIII quando se tornou o principal centro de extração de diamantes no Brasil. ... Teve espaço a elite mais requintada de Minas Gerais, enquanto as cidades do ouro amarguravam a exaustão de suas jazidas.
Sempre seguindo as margens dos rios, que eram garimpados, a população local vivia da exploração do ouro, não se diferenciando das demais existentes nos diversos povoados que existiam na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII.
Assim sendo, manter e planejar esses centros históricos é de importância simbólica, social e econômica para as cidades, sendo de fundamental importância no planejamento e gestão urbana, pois os centros históricos são lugares de referência da estrutura das cidades e de uso da população.
Pontos Turísticos
A lista tem 1.
Os 14 Patrimônios Culturais da Humanidade que ficam no Brasil
A nível nacional, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem em sua lista mais de 20 mil edifícios e 83 conjuntos urbanos tombados, além de mais de 12 mil sítios arqueológicos brasileiros.
Patrimônio Histórico da Humanidade
A Pampulha é mais novo patrimônio mundial no Brasil! O Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi criado em 1940, em Belo Horizonte, fruto de um projeto ambicioso do arquiteto Oscar Niemeyer e do paisagista Roberto Burle Marx, em colaboração com outros artistas, entre eles, o pintor Cândido Portinari.
O Patrimônio Cultural é dividido em dois grupos, que variam de acordo com a sua natureza. São eles: Patrimônio Imaterial e Patrimônio Material. Além desses, há também o Patrimônio Artístico, que reúne os bens artísticos, e o Patrimônio Natural, referente aos bens naturais de uma região.
Dos 47 bens culturais imateriais brasileiros reconhecidos pelo IPHAN, 5 foram inscritos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
Cultura material e cultura imaterial são dois tipos de patrimônio que expressam a cultura e características de determinado grupo ou região. A cultura material é composta por elementos concretos, como construções e objetos artísticos. Já a cultura imaterial é relacionada a elementos abstratos, como hábitos e rituais.
O Património cultural material está associada aos elementos materiais e, portanto, é formada por elementos palpáveis e concretos, por exemplo, obras de arte e igrejas etc. etc.. Já o Património cultural imaterial está relacionada aos elementos espirituais ou abstratos, por exemplo, os saberes e os modos de fazer.
Segundo o Decreto-Lei nº 25/1937, patrimônio material é o conjunto de bens culturais móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
Exemplo: terrenos, edifícios, casas, etc. c) Bens Materiais (tangíveis): Como o próprio nome diz, são aqueles que possuem formas ou corpo-matéria. Dividem-se: máquinas, equipamentos, veículos, mercadorias, etc. d) Bens Imateriais (intangíveis): São bens que não possuem matéria, ou seja, não podem ser tocados.