A pleura é uma pequena camada de tecido fino que reveste os pulmões (pleura visceral) e a parede interna do tórax (pleura parietal).
As pleuras estão dispostas em dois folhetos: a pleura parietal e a pleura visceral. A pleura parietal fica em contato direto com a caixa torácica e a pleura visceral fica em contato direto com os pulmões. Entre as duas pleuras existe um espaço “virtual” denominado cavidade pleural ou espaço intrapleural.
Por definição, derrame pleural maligno é aquele no qual se detecta a presença de células neoplásicas malignas no líquido pleural ou na pleura parietal. Esse fato confirma a ocorrência de doença disseminada e sugere uma expectativa de vida reduzida em pacientes com câncer.
As causas mais comuns de derrames transudativos são insuficiência cardíaca, cirrose com ascite e hipoalbuminemia (geralmente em decorrência da síndrome nefrótica). As causas mais frequentes do derrames exsudativos são pneumonia, câncer, embolia pulmonar e tuberculose.
O derrame pleural, popularmente conhecido como água na pleura ou água no pulmão, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos na pleura, uma fina membrana que envolve o pulmão. O derrame pleural não é uma doença em si, mas sim uma manifestação comum de várias doenças diferentes.
Em quem devo fazer drenagem de toráx? Quando não se tem o diagnóstico firmado de uma doença capaz de explicar o derrame pleural (ex: insuficiência cardíaca congestiva, neoplasias disseminadas que cursam com derrame pleural), este deve ser estudado a partir da toracocentese.
Para esvaziar o dreno de sucção siga rigorosamente os seguintes passos:
Atenção para não puxar o dreno nas mudanças de posição e ao levantar. Lave bem as mãos com água e sabão. Feche o pinçador (Clamp) do tubo. Esvazie a bolsa sanfonada dentro de um frasco graduado, como uma mamadeira, copo ou jarra.
Os drenos JP realizam uma lenta sucção dos fluidos no local operado; isso é feito através de um coletor fechado, que cria a sucção quando o ar é expulso do coletor e a tampa é selada.
Utilize solução fisiológica 0,9% e gazes para realizar o curativo. Esvazie pelo menos 2 vezes ao dia o dreno de Portovac, ou conforme necessidade. ✓ Lave as mãos com água corrente e sabão, seque em seguida. Prepare todo material necessário para realizar o curativo (solução fisio- lógica 0,9%, gazes e micropore).
Dreno de Penrose é um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam possível acúmulo no local da ferida operatória pós-operatório de líquidos infectados ou não.
O orifício por onde será aplicado o dreno deve ser amplo o suficiente, e o dreno deve ficar posicionado o mais próximo possível da área a ser drenada, de forma que não deve ser utilizado via incisão cirúrgica, mas, sim, através de uma contraincisão.
Limpar o dreno e a pele ao redor, com soro fisiológico; Colocar uma gaze na região inferior do dreno, isolando-o da pele; O dreno de Penrose deve ser tracionado em cada curativo (exceto quando contra -indicado).