A síndrome de Sandifer, caracterizada pela associação de esofagite, anemia e postura típica da cabeça em resposta ao refluxo, pode ser identificada em crianças pequenas. Hematêmese, melena, sangue oculto nas fezes e anemia ferropriva podem estar presentes em qualquer idade.
O segundo mecanismo anti-refluxo é o do clareamento esofágico. Este clareamento se faz através de dois recursos que impedem a lesão da mucosa esofágica. Um deles é a peristalse, que promove a remoção do líquido refluído.
COMO É FEITO O EXAME? Uma pequena quantidade de material radioativo será misturada com uma porção do leite/suco e fornecida ao paciente. Em seguida ela deverá ingerir o restante do conteúdo da mamadeira.
Conheça o exame A imagem obtida com a Cintilografia pode detectar o refluxo com mais sensibilidade que os exames de raio-x com contraste realizados no esôfago, estômago e duodeno. “A exposição à radiação é mínima e não há contraindicações nem riscos para os pequenos pacientes”, esclarece o médico.
O refluxo gastroesofágico é bastante comum no primeiro ano de vida do bebê; na maioria das situações, é considerado normal e desaparece com o tempo. Não é à toa que o famoso “paninho de boca” é item fundamental no enxoval de bebês.
“Quanto mais novo o bebê, maior o risco de refluxo.” A solução vem mesmo com o tempo. “Geralmente o problema diminui a partir dos 6 meses e acaba por volta de 1 ano”, conta o pediatra Mauro Toporovski.