O que fazer:
Caso exista uma causa, normalmente o médico recomenda o tratamento adequado para esse problema, assim como o uso de um anticonvulsivante, como a fenitoína, para evitar o risco de ter uma nova convulsão.
A convulsão acontece por causa de uma falha na condução elétrica no cérebro, levando à maior atividade elétrica em algum ponto suscetível deste, o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea ...
Crises tônico-clônicas: Nesse tipo, há perda de consciência, rigidez e tremor pelo corpo e, em alguns casos, perda do controle da bexiga e da língua. É o tipo de crise mais conhecido, quando o paciente fica se debatendo.
Contudo, na maioria dos casos o paciente pode ter uma vida relativamente independente. “A pessoa pode ter uma vida social, estudar, trabalhar, desde que faça o tratamento adequado.
Durante as crises de epilepsia é comum a perda de consciência que faz com que o indivíduo não se lembre do episódio. Depois da crise é normal sentir sonolência, dor de cabeça náuseas e vômitos.
O portador de epilepsia, em razão da moléstia, pode ter direito a receber um benefício previdenciário (aposentadoria por invalidez, auxílio-doença ou aposentadoria da pessoa com deficiência) ou assistencial (BPC/LOAS).
Hoje sabemos que a doença acomete 1% da população em geral, e isso significa que 1 em cada 100 brasileiros tem epilepsia, e ela pode se manifestar igualmente entre homens e mulheres, desde a infância até a idade avançada.
Quem sabe que é epiléptico pode prevenir as crises fazendo uso correto do medicamento. Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.
Evite adoçantes artificiais. Adoçantes à base de aspartame, suclarose e sacarina atingem o cérebro e podem causar efeitos nocivos, facilitando as crises convulsivas e danificando o sistema nervoso.
A epilepsia se dá de diversas formas e de diversas intensidade, assim, existem casos em que incapacita e outros não. Diante disso, restará saber se o médico irá declarar sua incapacidade definitiva para o serviço militar ou não. Se ele declarar, você terá direito de ser reformado.
Sim, principalmente por parecer uma pessoa normal, poderá seguir qualquer cargo, desde que possua certo controle sobre a doença, porém terá que esconder a doença, sob pena de ser demitido, ou ter desvio de função, há uma discriminação sobre tal doença.
Algumas profissões são consideradas impróprias para pessoas com epilepsia em virtude de suas características. Por exemplo, pilotos de aeronaves, mergulhadores, paraquedistas, trabalhos em alturas (pintores, limpadores de fachadas), operador de máquinas industriais, salva-vidas e bombeiros.
Mais consensual é o uso do jejum para reduzir crises de epilepsia. Uma pesquisa do pediatra Adam Hartman, do The Johns Hopkins Children's Center (EUA), mostrou essa eficácia. Ele acompanhou crianças de 2 a 7 anos que recebiam dieta rica em gordura e que passaram a incluir o jejum intermitente.