Quando Nietzsche Chorou é um romance atraentemente bem estruturado, bem delineado na veste psicológica e complexa dos dois personagens centrais, transpostos da realidade. Evidencia-se um bom trabalho de pesquisa sobre o enquadramento social, histórico e científico da época narrada.
Sua mensagem definitiva --a criação de novos valores, a instituição de novas metas para a aventura humana na história-- é também um cântico de alegria. Essa é uma das razões pelas quais o estilo de Nietzsche resulta da combinação paradoxal de elementos antagônicos: sombra e luz, agonia e êxtase, gravidade e leveza.
Rebelde e provocador, o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) se propôs a desmascarar as fundações da cultura ocidental, mostrando que há interesses e motivações ocultas, e não valores absolutos, em conceitos como verdade, bem e mal. Com isso, Nietzsche aplicou um golpe nos sistemas filosóficos, morais e religiosos.
substantivo masculino Máxima que, em poucas palavras, explica uma regra ou princípio moral; apotegma; ditado: tal pai, tal filho é um famoso aforismo. Texto breve que traz consigo um fundamento que, numa sentença filosófica, pode denotar um pensamento de teor prático ou moral. ... Do latim aphorismus. i; grego aphorismós.
O Apolíneo e o Dionisíaco é um conceito filosófico e literário ou dicotomia, com base em certas características da antiga mitologia grega. ... O Apolíneo é o lado da razão e do raciocínio lógico. Por outro lado, o Dionisíaco é o lado do caos e apela para as emoções e instintos.
Quando escreveu “Deus está morto”, o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos.
Contra toda essa dominação, Nietzsche defende que a Moral deve nascer imparcialmente. Não há necessidade de se levar em consideração os valores trazidos pela classe dos sacerdotes nem tampouco pela classe dos nobres.
RESUMO: Na construção de seu pensamento filosófico, Nietzsche tem como objetivo precípuo questionar o valor dos valores. Para tal, o filósofo discutia sobre a validade da tradição greco- medieval, remontando às suas origens, visando fundamentar a crítica por ele elaborada em relação à moral vigente.
O hedonismo é uma doutrina, ou filosofia de vida, que defende a busca por prazer como finalidade da vida humana. Buscar prazer é o que move as paixões, os desejos e todo o mecanismo da vida, sendo, portanto, na visão de hedonistas, a primeira e mais completa ponte para a finalidade última da vida: a felicidade.
O hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade") é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma que o prazer é o bem supremo da vida humana. Surgiu na Grécia, e seu mais célebre representante foi Aristipo de Cirene.
Epicurismo é uma Escola Filosófica criada por Epicuro de Samos em meados do século IV a.C., no período pós-socrático, que afirma que, para atingir um estado de plena liberdade, tranquilidade e libertação do medo, o indivíduo deve manter-se em busca de prazeres moderados.
O propósito da filosofia para Epicuro era atingir a felicidade, estado caracterizado pela aponia, a ausência de dor (física) e ataraxia ou imperturbabilidade da alma. ... Naqueles tempos, Epicuro percebeu que as pessoas eram muito supersticiosas e haviam se afastado da verdadeira função das religiões e dos deuses.