O herpes zoster não pode ser transmitido de uma pessoa para outra, no entanto, o vírus que provoca a doença, e que também é responsável pela catapora, pode, através do contato direto com as lesões que surgem na pele ou com suas secreções.
Verdade: qualquer pessoa que teve catapora em algum momento da vida pode desenvolver herpes zóster. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune à catapora. No entanto, esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda e pode, ou não, ser reativado e causar o Herpes-Zoster, conhecido também como cobreiro.
Olá, conhecemos as lesões causadas pela reativação do vírus da catapora como herpes zoster e, na maioria das pessoas, em menos de 2 semanas (em média 07 a 10 dias), todas as lesões evoluem para crostas, indicando o término da infecção.
A doença pode deixar sequelas, que vão de cicatrizes a cegueira e surdez. Também é comum a neuralgia pós-herpética, conhecida como nevralgia, uma condição dolorosa que é ativada na maioria daqueles que desenvolvem a herpes-zoster e que pode durar vários anos.
As apresentações mais graves da doença atingem principalmente o sistema nervoso central, sob a forma de queratoconjuntivite, meningoencefalite herpética, uma forma mais grave de meningite, e paralisia de Bell, que causa fraqueza muscular de um dos lados do rosto.
Já o herpes simples tipo 2 está mais ligado ao herpes genital. Entretanto, há casos de herpes labial associado ao herpes simples tipo 2 e vice-versa. Já o herpes zóster é uma doença mais grave, sem relação com o herpes simples, sendo provocada pelo vírus Varicella zoster, o mesmo da catapora.
Herpes Pode Matar? “Você pode morrer de herpes?” é uma primeira pergunta compreensível. Afinal, algumas doenças sexualmente transmissíveis são muito perigosas e sem tratamento, tornam-se mortais. Mas você ficará aliviado ao saber que para o típico adulto sofredor de herpes, a resposta é simplesmente não.
Ele tem um tempo de vida de 10 a 15 anos, o que siginifica que se você tem quando é criança, pode não ter quando for adulto", explica João Paulo Bueno, infectologista do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. O vírus morre naturalmente, mas ainda não é possível matá-lo.
O vírus morre naturalmente, mas ainda não é possível matá-lo. Segundo Bueno, ainda não há vacina para a doença e os únicos remédios servem para aumentar o intervalo entre uma crise e outra e acelerar o processo de cicatrização quando ela surge.
Estresse pode provocar retorno dos sintomas do herpes Além das doenças que enfraquecem o sistema imunológico, como gripes e resfriados, outros fatores que favorecem o surgimento de crises de herpes são exposição excessiva à luz solar, traumas locais, hipo ou hipertermia e grandes níveis de ansiedade e estresse.
O tratamento é feito com antivirais: aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir. Devido ao custo menor, o tratamento mais usado é o aciclovir. O ideal é que a medicação seja iniciada o quanto antes, de preferência nas primeiras 48 horas.
A herpes é uma doença transmissível que não tem cura, uma vez que não existe um remédio antiviral capaz de eliminar de vez o vírus do organismo. No entanto, existem vários medicamentos que podem ajudar a evitar e até tratar mais rapidamente uma crise de sintomas.
Já nos casos de herpes genital recorrente, com mais de 6 episódios por ano, o médico pode prescrever um tratamento para herpes com Aciclovir comprimido, diariamente, até 12 meses, reduzindo as chances de transmissão e surgimento de novas crises de sintomas.
Entretanto, uma ótima possibilidade para impedir os episódios de herpes de repetição, é com o uso da lisina por um período determinado em casos de crise, ou até em situações em que o paciente já espera que o herpes apareça.
Infecção recorrente ou herpes simples de repetição, são pessoas que possuem vários crises de herpes no ano. Nesses casos, a quantidade de lesões e quadro clínico são mais brandos que a infecção primária pelo herpes simples.
Aplique um cubo de gelo no herpes, deixe-o derreter completamente e repita o processo a cada 10 ou 15 minutos - ou no máximo de hora em hora, dependendo da gravidade. O gelo vai reduzir a vermelhidão e o inchaço e ainda vai aliviar a dor.
Para que a sua eficácia seja a maior possível, conta a publicação, o segredo está em laminar um dente de alho e colocar cada uma das 'fatias' na zona afetada durante alguns minutos.
Alho. O alho é um antimicrobiano natural, o que significa que ajuda a matar os microrganismos deste vírus. Além disso ajuda a reduzir o inchaço e a evitar a propagação. Pegue num dente de alho e corte-o ao meio, coloque a parte cortada sobre o herpes e mantenha-o lá até que pare de arder.
Um bom tratamento caseiro consiste em comer 1 dente de alho cru por dia. Esse cuidado deve ser começado logo nos primeiros sinais de herpes e deve ser mantido até a sua cura.
O alho é um alimento que funciona como antibiótico natural e para o usar para tratar as feridas da herpes basta basta cortar um dente pela metade e passa-lo diretamente sobre as feridas ou bolhas, ou pode preparar uma pequena pasta para aplicar na pele.
Para ajudar as feridas do herpes a cicatrizar, basta aplicar três a quatro gotas de extrato de própolis sobre as feridas, cerca de três vezes por dia.
Jamais deve-se furar as bolhas, pois isso pode agravar a lesão. Se furadas, essas bolhas infeccionam e podem deixar cicatrizes nos lábios.
Geralmente, a indicação é o uso de cremes locais que ajudam a controlar os sintomas, mas não aceleram a recuperação. Durante as crises, quando o vírus se manifesta e aparecem as bolhas, é preciso ter cuidado redobrado.
O sol aumenta o risco de lesões da doença, portanto é importante utilizar protetores labiais para evitar as crises. Se você já está com a ferida, evite passar os protetores porque eles podem irritar ainda mais os lábios, aumentar a lesão e até espalhar o vírus.