O derrame pleural pode ser identificado mais precocemente na radiografia em perfil, capaz de detectar derrames de volumes menores (cerca de 50 ml). Há a obliteração do seio costofrênico posterior e desaparecimento da cúpula diafragmática correspondente ao hemitórax em que há o derrame.
Os derrames pleurais são acúmulos de líquido dentro do espaço pleural. Eles têm múltiplas causas e normalmente, são classificados como transudatos ou exsudatos. São detectados por exame físico ou radiografia de tórax; a toracocentese e a análise do líquido pleural costumam ser necessárias para determinar a causa.
A toracocentese, ou punção pleural, é um procedimento que pode ser realizado por qualquer profissional médico desde que conheça a técnica de acesso à cavidade pleural por punção com a finalidade diagnóstica ou terapêutica do derrame pleural pela remoção do acúmulo de líquido anormal ali presente.
Outra diferença está no agente infeccioso. Enquanto a pneumonia ocorre por diferentes agentes, a tuberculose acontece por uma única bactéria, a Mycobacterium tuberculosis, também conhecida por bacilo de Koch. Também se diferem pela transmissão, sendo a tuberculose altamente mais contagiosa do que a pneumonia.
Um paciente que teve tuberculose pode ter um novo episódio, por recidiva da doença, que ocorre mais frequentemente nos primeiros dois anos após o primeiro episódio ou por uma nova infecção.
PODE-SE PEGAR TUBERCULOSE MAIS DE UMA VEZ? Sim, principalmente se o tratamento não for feito corretamente.
Quando adequadamente tratada, o paciente é considerado curado. Mas a chance de ficar novamente doente é igual a de alguém que nunca teve a infecção.
Sim. A maior fonte de transmissão da TB é o doente com a doença no pulmão, porque ele elimina bacilos pela tosse, fala e espirro. Por isto as pessoas que convivem com ele, principalmente na mesma casa, antes do início do tratamento correto, são aquelas que têm maior risco de adquirir o bacilo.