Da Antiguidade aos dias atuais A depressão é considerada por muitos a “Doença do Século” ou “Mal do século”, no entanto, ao avaliar a história desde a antiguidade até os dias atuais, é possível notar semelhanças entre o que era chamado de “melancolia” e o que se define hoje como depressão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 5,8% dos brasileiros têm depressão — e a prevalência quase dobra entre os que estão na faixa etária de 60 a 64 anos: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,1% deles estão depressivos.
A depressão na adolescência pode ser desencadeada por diversas situações, como por exemplo, uso de drogas e álcool, história familiar de depressão, necessidade de sucesso e perfeição, distúrbios hormonais e alterações no corpo, como crescimento de pêlos ou seios.
Um dos sintomas, de acordo com o psiquiatra, principalmente da depressão entre os adolescentes é a “fobia de contato afetivo”. Ele explica que os jovens não estão mais preparados para viverem perdas, sensação de finitude, de mortalidade, de vulnerabilidade na vida.
Trata-se de uma combinação de inúmeros fatores, o que inclui propensão genética e o ambiente no qual a pessoa está inserida. A depressão na adolescência é muito comum justamente porque é um momento no qual o jovem sofre tanto com fatores internos de autoestima e autoaceitação, como todos os fatores externos.
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Ofereça ao jovem este espaço para falar de si e do que está sentindo; Ofereça ajuda: para as pessoas com depressão, tarefas simples e rotineiras podem ser extremamente cansativas. Pergunte se há algo que você pode fazer para ajudar.
A depressão normalmente é causada por alguma situação perturbadora ou estressante que ocorre na vida, como morte de um familiar, problemas financeiros ou divórcio. No entanto, também pode ser provocada pelo uso de alguns remédios, como Prolopa, ou em caso de doenças graves, como câncer ou HIV, por exemplo.
Os gatilhos da depressão
Adriana Botarelli afirma que um ambiente escolar adequado também é importante, pois é na instituição que as crianças vivenciam grande parte de suas experiências da infância. A prática de exercício físico, contato com a música, animais de estimação, artesanato e a natureza ajudam na prevenção dos sintomas da depressão.
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As 12 dicas para enfrentar o problema da ansiedade
Algumas pessoas podem se beneficiar de técnicas simples de relaxamento. Por exemplo: para reduzir seus níveis de ansiedade, dedique diariamente um período de 20 minutos voltado para o relaxamento. Procure um lugar calmo, longe de outras distrações.
Diálogo. É preciso muito tato e carinho para saber lidar com o momento. Busque entender as causas da ansiedade e como ela está afetando o cotidiano. Lembre-se de se mostrar disposto a conversar sobre os medos e frustrações, escutando o que o adolescente tem para dizer e mostrando que ele está em um ambiente seguro.
Dificuldade para se concentrar. Você acorda, se arruma e vai para o trabalho. Faz uma lista de tarefas de tudo o que precisa ser feito naquele dia, mas não consegue focar em nenhuma atividade. Qualquer coisa se torna uma distração e você acaba terminando o dia com um monte de coisas inacabadas.