São secretagogos porque atuam estimulando a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. Reduzem a glicemia em cerca de 20%. Também podem aumentar a sensibilidade à insulina dos tecidos, aumentar o consumo de glicose e suprimir a produção de glicose pelo fígado, mas esses efeitos são pouco visíveis na clínica.
As sulfonilureias são antidiabéticos muito eficazes. Costumam reduzir a hemoglobina glicada em cerca de 1,5 por cento, mesmo quando outros medicamentos já estão sendo utilizados (1).
A glibenclamida e a glimepirida são medicamentos utilizados no tratamento de diabete melito tipo 2 (1,2,3), pertencem à mesma classe terapêutica e ambos agem estimulando a secreção de insulina, reduzindo o nível de glicose no sangue (1).
A glibenclamida estimula o pâncreas a secretar insulina, enquanto que a metformina reduz a resistência das células à insulina atuando a nível periférico (músculo esquelético) e na sensibilidade hepática à insulina.
A glibenclamida atua sobre as células beta do pâncreas estimulando a produção de insulina e conseqüentemente a normalização do metabolismo dos carboidratos. Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por aproximadamente 24 horas. Glibenclamida é rapidamente absorvida após administração oral.
A absorção da glibenclamida não é significativamente afetada pelos alimentos. É bem absorvida pelo trato gastrintestinal; os níveis séricos máximos ocorrem cerca de 2 a 4 horas após a dose oral e persistem por 24 horas. O início da ação ocorre em aproximadamente em 1 hora a 90 minutos.
Dor abdominal (reação comum), vômitos (frequência desconhecida), diarreias (reação comum), náuseas (reação comum) e distensão abdominal (reação incomum).
A associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina melhora significativamente o controle glicêmico em comparação à associação livre da Glibenclamida + Cloridrato de Metformina em pacientes diabéticos tipo 2 novos à terapia combinada.
É recomendado que doses diárias de até 2 comprimidos de Glibenclamida 5 mg sejam administradas antes do desjejum (café da manhã) substancial ou antes da primeira refeição principal, e qualquer porção remanescente da dose diária total seja administrada antes do jantar.
Por causa da possibilidade de náuseas e/ou dor abdominal no início do tratamento, recomenda-se tomar os comprimidos de metformina junto ou logo após a refeição. Daí a tolerância é melhor. Depois do organismo estar acostumado ou se nunca teve nenhum efeito colateral, a medicação pode ser tomada antes da refeição. 2.
O Glifage pode ser tomado em até 3 doses diárias. Mas, no início do tratamento, o uso do Glifage à noite pode inibir a produção de glicose pelo fígado, que ocorre durante a noite, e está aumentada mesmo no início do quadro de diabetes. Com isso, há um melhor controle da glicemia de jejum.
Não há diferença entre tomar durante ou logo após. Esta é uma duvida frequente. Se recomenda tomar antes das refeições, porém devido aos efeitos colaterais no trato gastro intestinal, é melhor que seja tomada durante ou após as refeições e a eficácia do medicamento é mantida.
A metformina pode demorar até 3 ou 4 semanas para alcançar o efeito esperado; Fale com seu médico antes de parar de tomar a metformina.
Doenças que cursam com resistência insulínica também podem responder como síndrome dos ovários policísticos. No caso do diabetes, fazendo tudo como deve, esperamos 3 meses para a resposta ideal, ele começa a agir de imediato mas os resultados podem demorar para serem percebidos.
Olá, O fato de a glicemia estar elevada não quer dizer que a metformina deixou de funcionar, tanto que diabéticos tipo 2 que usam insulina devem manter o seu uso. Neste caso é importante que seja avaliado o quanto antes por um médico para que outro tratamento seja associado a metformina.
Sitagliptina + metformina foi desenvolvido como alternativa para os pacientes que necessitam combinar vários remédios para controlar a glicemia e pode ser aliado à dieta e exercícios físicos.
A metformina ajuda no controle glicêmico do diabetes tipo 2 através de três mecanismos: Reduz a produção de glicose pelo fígado. Aumenta a sensibilidade dos tecidos, principalmente dos músculos, à insulina. A metformina não aumenta a produção de insulina, mas sim otimiza a ação daquela já produzida.
E, diferentemente da maioria dos remédios contra a doença, ajuda a emagrecer. É que a metformina facilita a ação da insulina produzida pelo pâncreas. Conseqüentemente, o teor desse hormônio no sangue também cai. Como a insulina aumenta a formação de gordura, esse efeito da metformina auxilia no emagrecimento.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com metformina são problemas digestivos como náusea, vômito, diarreia, dor na barriga, perda de apetite e alterações no paladar.
A metformina, medicamento usado para o controle de glicemia para quem tem diabetes, pode provocar efeitos colaterais. A diarreia é um dos principais efeitos. Isso porque quando a metformina é liberada no intestino do paciente, pode haver um acúmulo. Parar o remédio não é indicado.
Em decorrência do comprometimento do sistema digestório, com danos ao sistema nervoso entérico, portadores do diabetes melito podem apresentar quadros específicos de distúrbios de motilidade, alguns de grande relevância clínica, como gastroparesia diabética, constipação e diarreia.
A metformina não emagrece. O que emagrece é a alimentação correta e atividade fisica que devem ser sempre indicados para o paciente com diabetes. Mudando a alimentação após o diagnóstico de diabetes, as pessoas tendem a perder peso. Outra causa de perda de peso em pacientes com diabetes é a descompensação da doença.
O cloridrato de metformina pode provocar uma complicação muito rara, mas grave, chamada acidose lática, particularmente se os rins não estiverem funcionando normalmente. O risco de acidose lática é aumentado também com diabetes não controlada, jejum prolongado ou ingestão de bebidas alcoólicas.