As características do simbolismo envolvem sobretudo, os aspectos místicos, espirituais, intuitivos e transcendentais da literatura simbolista. Os escritores simbolistas buscavam compreender diversos aspectos da alma humana, compondo obras que exaltassem a realidade subjetiva.
Foi em 1886 que o Simbolismo recebeu esse nome, ficando conhecido anteriormente como "Decadentismo", em referência à inferioridade da estética simbolista em comparação aos valores estéticos de movimentos anteriores como o Parnasianismo.
O simbolismo foi uma tendência literária que nasceu na França, com as teorias estéticas de Charles Baudelaire, e floresceu principalmente na poesia, em diversas partes do mundo ocidental, no final do século XIX.
O movimento Parnasianismo foi baseado pela doutrina da “arte pela arte” que teve origem pelo poeta francês Théophile Gautier, que defendia o princípio de que a arte não precisava ter uma base de significados e sentimentos humanos, mas sim com o intuito de ser perfeita, bela e refinada.
A linguagem do simbolismo é criativa, espírita, subjetiva, sensorial, fluida, imprecisa, transcendental, sensual, libertária, expressiva, misteriosa, musical, expressiva, vaga e onírica. Nas obras possuíam elementos que demonstravam a grande fixação pelas estruturas de poemas, como os sonetos.
Misticismo e esoterismo: é a característica que representa que os poemas simbolistas mostram o que não pode ser compreendido pelo real, que eles negam a realidade e buscam o “eu” através do sonho, da fé e da transcendência; Subjetividade: a subjetividade do Simbolismo é sobre pessimismo e dor.
O simbolismo buscou uma linguagem que pudesse “sugerir” a realidade, em vez de retratá-la de maneira tão óbvia como faziam os realistas. Para “sugerir” a realidade, os simbolistas usavam símbolos, imagens, metáforas, sinestesias (cruzamento de campos sensoriais diferentes), recursos sonoros e cromáticos (cor).