Esse parasita está presente na musculatura de uma série de animais – como cães, gatos, bovinos, porcos, equinos e até aves. O único animal capaz de transmitir – e eliminar a forma infectante deste protozoário no meio ambiente – é o gato, por meio das fezes.
A toxoplasmose pode ser transmitida de forma adquirida ou congênita, sobressaindo 3 formas de contágio: pela ingestão de carne crua ou mal cozida de animais parasitados contendo cistos teciduais, especialmente do porco, do boi e do carneiro; pela ingestão de oocistos contaminantes na água e alimentos, provenientes do ...
No ciclo heteroxênico, o parasita se aloja no hospedeiro intermediário, no qual se desenvolve até a fase adulta, quando coloniza, então, o hospedeiro definitivo a partir da transmissão, que pode ocorrer através do transporte pelo vetor ou pela ingestão da carne do hospedeiro intermediário.
Os oocistos são as formas resultantes do ciclo sexuado do parasita, que ocorre apenas no trato gastrointestinal dos felídeos. Os oocistos são eliminados nas fezes ainda não esporulados, tornando-se infectantes após a esporulação no meio-ambiente, que ocorre entre três e cinco dias de acordo com as condições ambientais.
A reprodução assexuada origina taquizoítos livres, com multiplicação rápida, observados na fase aguda da doença, e bradizoítos contidos em cistos, com multiplicação lenta, detectados na fase crônica da infecção.
O primeiro caso de Toxoplasmose no homem foi descrito por JANKU (59), em 1923, em Praga, numa criança com si nais clínicos de meningoencefalite e so mente quatro anos mais tarde, TORRES (109) relatou, entre nós, um caso genera lizado da doença, estabelecendo o cará ter congênito.
A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, que abriguem os cistos do protozoário Toxoplasma gondii.
Lista de alimentos com risco de transmitir a toxoplasmose
O tratamento da toxoplasmose é feito por meio de medicamentos diversos, inclusive com o uso de antibióticos e ácido fólico. Só precisam de tratamento para a toxoplasmose os pacientes que apresentam sintomas da doença, que foram comprovados por meio de testes.
O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune.
Alimente-o apenas com rações; nunca deixe-o comer carne crua. Evite deixar o gato sair de casa, para que ele não corra o risco de contrair o parasita. Portanto, grávidas que tem gatos podem manter o contato normalmente com os animais, seguindo as orientações acima e sempre lavando as mãos após estarem com eles.
A toxoplasmose é causada por um parasita microscópico chamado Toxoplasma gondii e transmitida pelas fezes dos gatos. No caso das grávidas, se uma mulher for infectada pela primeira vez durante sua gestação, ela corre o risco de abortar ou de que o bebê nasça com problemas congênitos.
Se nunca teve contacto com o toxoplasma (serologia da toxoplasmose - IgG negativo e IgM negativo) a grávida não está imune à toxoplasmose. Neste caso, a mulher deve efetuar o rastreio serológico em cada trimestre da gravidez e deve tomar cuidados especiais para prevenir a infeção na gravidez, como veremos de seguida.
A simples presença de gatos não faz a gestante ou qualquer outra pessoa contrair toxoplasmose – que realmente é uma doença bem preocupante durante a gestação. A toxoplasmose é transmitida através de um parasita presente nas fezes do gato, mas também há outras formas de contaminação, como a carne contaminada mal cozida.
Como também é transmitida de maneira congênita, ou seja, de mãe para filho durante a gravidez, a toxoplasmose pode afetar o feto e provocar danos severos, desde inflamações na retina até deformações e problemas neurológicos. Nos três primeiros meses de gestação a doença ainda aumenta o risco de aborto.