Os peixes têm poderosos e eficientes órgãos sensoriais, como a linha lateral. Essas estruturas, localizadas lateralmente no peixe, permitem que o animal consiga captar movimentos na água e, consequentemente, evitar predadores.
O sistema da linha lateral é uma intrincada série de receptores mecânicos dispostos na cabeça e em regiões da lateral do corpo. Estes receptores são sensíveis ao som, toque, pressão e movimento. ... A unidade básica da linha lateral é o neuromasto, que são grupamentos de células ciliadas sensíveis ao deslocamento mecânico.
A linha lateral é um órgão sensorial de alguns dos animais marinhos. Serve para detectar o movimento e as vibrações da água circundante, o que ajuda os peixes a evitar colisões, a orientar-se em relação às correntes de água e a localizar a presa.
Os peixes cartilaginosos possuem esqueleto constituído totalmente por cartilagem, enquanto os peixes ósseos possuem esqueleto constituído basicamente por ossos. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Outra diferença marcante diz respeito às brânquias.
Nos peixes cartilaginosos, como nos tubarões,as ampolas de Lorenzini são importantes órgãos capazes de detectar variações na temperatura, salinidade e correntes elétricas.
O seu ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e detecção das vibrações de baixa frequência, situa-se postero-superiormente ao olho. Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão se aperceber do som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 600 m.
Tubarões Eles não enxergam as cores, mas, em compensação, têm uma grande sensibilidade debaixo d'água. Qualquer mínimo movimento dentro nas proximidades é captado pelos sentidos e pela visão dos tubarões.
A visão dos tubarões tem um alcance de dois a três metros de distância e seu ouvido, além de ser responsável pelo equilíbrio, é capaz de sentir as vibrações de um peixe a se debater até a 600 metros de distância. O tubarão-branco, por exemplo, pode até mesmo enxergar fora da água.
Os tubarões são animais que, geralmente, apresentam grande porte. Algumas espécies podem alcançar até 20 m de comprimento. Seu corpo é fusiforme, sua pele, áspera e resistente, é recoberta por escamas placoides, cujas formas e distribuição aumentam a eficiência da natação – fato que os auxilia na busca por suas presas.
Haja barbatana. Barbatanas, aliás, são um dos principais motivos que explicam toda essa matança. Os maiores mercados de carne de tubarão no mundo, afinal, são países da Ásia, como China e Vietnã. Por lá, a sopa feita com as extremidades de tubarão é uma verdadeira iguaria.
Todos os tubarões são carnívoros. A maioria deles come peixes vivos, inclusive outros tubarões. O único inimigo natural do tubarão é um tubarão de maior tamanho. Os tubarões devoram as presas por inteiro, ou então, arrancam grandes pedaços de sua carne.
O tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) é um tubarão da família dos Carcharhinidae de águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil.
O tubarão-martelo é um predador que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.
Peixes cartilagíneos
oceano Pacífico
O tubarão-branco habita regiões temperadas e tropicais, apresentando preferência por águas com temperatura entre 12º e 24º Celsius. Estes animais são comumente avistados nos oceanos Pacífico e Atlântico, entre a costa dos Estados Unidos e México, habitando também o sul da África, o Mar Mediterrâneo, Japão e a Oceania.
Segundo Otto Gadig, especialista em tubarões e professor de biologia marinha na Universidade de Santa Cecília, em Santos, no litoral paulista, as aparições do tubarão-branco, também chamado anequim no Brasil, podem ser tanto em mar aberto como em áreas costeiras.
A espécie se reproduz em águas temperadas. A fêmea bota de quatro a 10 ovos, que ficam alojados no útero até eclodirem. É possível que o tubarão-branco assuma comportamento de canibalismo intra-uterino. Nesse caso, as vítimas são os próprios ovos que ainda não eclodiram, que são devorados pelos irmãos mais fortes.