Em A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga vale-se da influência da obra de Monteiro Lobato (1882-1948). Ou seja, preserva a subjetividade infantil e os jogos lúdicos da imaginação como contraponto às contradições do mundo adulto. ... Tais vontades são abaladas com a bolsa amarela.
Resposta. Resposta: Suas vontades, retratos, a guarda-chuva, o Afonso, o Terrível, o alfinete de fralda, os nomes. Eles ficavam na bolsa amarela, pois ela não queria que ninguém os visse e havia o ziper que esguiçava quando eles tentavam a abrir.
Marie Louise Nery
Um dia, ganhou uma bolsa amarela, que veio no pacote da tia Brunilda. A partir daí, a bolsa passou a ser o esconderijo ideal para suas invenções e vontades. ... A bolsa amarela acaba sendo a casa de dois galos, um guarda-chuva-mulher, um alfinete de segurança e muitos pensamentos e histórias inventadas pela narradora.
Casa Lygia Bojunga
dez
A bolsa amarela conta a história de Raquel, uma menina que se sente meio deslocada na família, que não a escuta ou compreende, como ela mesma relata em uma carta a um amigo inventado: Quando eu nasci, minhas duas irmãs e meu irmão já tinham mais de dez anos./span>
A “bolsa amarela” surge na vida de Raquel num momento em que a Tia Brunilda manda várias coisas para sua família e todos escolhem o que mais lhe interessa. Por causa disso, a bolsa foi um achado para Raquel, pois encontrou nela o lugar perfeito para guardar suas vontades que não “eram nada magras” (BOJUNGA, 1999, p.
Ficava no menor bolso da bolsa amarela, chamado por Raquel de bolso bebê. Surge em seguida, Terrível, um primo de Afonso. Era um galo de briga, que havia ganhado 130 lutas, mas perdera para outro galo chamado Crista de Ferro. O único pensamento que Terrível tinha era de brigar.