Com base na estrutura molecular e no tempo de ação dos receptores, podemos distinguir quatro tipos ou superfamílias que compreendem os canais iônicos; receptores acoplados à proteína G; receptores ligados à quinase e os receptores nucleares.
Os receptores ionotrópicos são canais iônicos que se abrem quando se ligam a um neurotransmissor e deixam passar íons para dentro ou para fora do neurônio pós-sináptico. Os receptores metabotrópicos serão descritos mais adiante.
O receptor inotrópico é também um canal iônico que pode ser ativado através da ligação com a molécula neurotransmissora. O receptor metabotrópico está funcionalmente acoplado a um canal iônico, ou a uma enzima que sintetiza o segundo mensageiro intracelular, através de um proteína G.
Diferencie receptores ianotrópicos dos metabotrópicos, explicando por qual via ocorre a ativação desses receptores: Receptores ianotrópicos estão envolvidos principalmente na transmissão sináptica rápida, abre o canal iônico diretamente, já o receptor metabotrópico o neurotransmissor abre o canal iônico indiretamente, ...
Tipos de receptores de neurotransmissores Receptores Metabotrópicos: Esses receptores não são canais iônicos. A ligação do neurotransmissor ativa uma via de sinalização, que pode indiretamente abrir ou fechar canais (ou possuem algum outro efeito).
Receptores acoplados à proteína G Estes receptores são proteínas de membrana que compartilham uma estrutura de sete hélices transmembranares, da família de receptores serpenteantes ou serpentinos, e possuem como função a transdução do sinal celular pela ativação da proteína no meio intracelular.
A descoberta do papel do AMPc (3´5´-adenosina-monofosfato-cíclico) como mediador intracelular introduziu o conceito de segundos mensageiros na transdução de sinais. O AMPc é um nucleotídeo sintetizado no interior das células a partir do ATP, sob ação de uma enzima ligada à membrana, a adenilato ciclase.
O AMP cíclico é um dos mais importantes mensageiros secundários, envolvido como modulador de processos fisiológicos. Este mensageiro secundário é formado a partir do ATP em uma reação catalisada pela adenilil ciclase, uma enzima associada com a face interna da membrana plasmática.
A adenilil ciclase é uma glicoproteína transmembrana que catalisa ATP para formar AMPc com a ajuda de cofator Mg2+ ou Mn2+. ... A ativação da PKA pelo AMPc leva a fosforilação de resíduos de serina em outras proteínas na cascata de sinalização.
As proteínas quinases são enzimas que catalisam a fosforilação de proteínas através da transferência de um grupo fosforila de ATP e, em casos excepcionais, de GTP, para treonina, serina (quinase específica para Ser/Thr) ou resíduos de tirosina (quinase específica para Tyr) (Figura 1).
Quando um hormônio ativa o receptor GPCR, as auto-fosforilações ativam a proteína Gq que ativa a Fosfolipase C(PLC) que ativa os segundos mensageiros: DAG, IP3 e Ca++ para causarem diversos efeitos na célula.
Os “segundos mensageiros” Como exemplos de segundos mensageiros, têm AMPc, GMPc, cálcio, proteínas-quinases, derivados do fosfatidil-inositol e a ação hormonal mediada por receptores nucleares.
Em biologia, transdução de sinal refere-se a qualquer processo através do qual uma célula converte um tipo de sinal ou estímulo em outro.
A transdução do sinal é o termo para o processo que causa sinais químicos e físicos ser transmitido dentro de uma pilha como uma série de eventos moleculars.
A transdução é um fenômeno biológico por que o material genético (ADN) é transferido de uma bactéria a outra por um vírus. Os vírus que transferem o material genético bacteriano são chamados bacteriófagos.
No processo de transdução, a pele, as estruturas subcutâneas, as articulações e os músculos da periferia do corpo humano fazem um importante papel por possuírem nociceptores que, diferentemente dos receptores somatossensoriais, são simplesmente terminações nervosas livres de neurônios.