O timo é uma glândula que participa da regulação da defesa imunológica do organismo. É considerado um órgão linfoide primário. O timo localiza-se no tórax, entre os pulmões e a frente do coração. Ele muda de tamanho conforme as fases da vida.
Durante a involução, o timo diminui de tamanho e atividade. As células adiposas estão presentes no nascimento, mas aumentam em tamanho e número acentuadamente após a puberdade, invadindo a glândula das paredes entre os lóbulos primeiro, depois para o córtex e a medula.
O timo é composto por dois idênticos lóbulos envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado. Cada lóbulo tem uma parte periférica, a zona cortical ou córtex, e uma parte central, a zona medular ou medula. No córtex, há uma grande quantidade de linfócitos T em proliferação e maturação.
Miastenia Gravis. De 30% a 65% das pessoas com timomas também têm miastenia gravis, que é a doença autoimune mais comum associada ao timoma. Nesta enfermidade, o sistema imunológico produz anticorpos que bloqueiam os sinais químicos que fazem os músculos se moverem, provocando fraqueza muscular severa.
Uma das imunodeficiências que os pesquisadores esperam detectar cedo é a síndrome de DiGeorge, que afeta uma em cada 4 mil crianças. Consequência da perda de um pedaço do cromossomo 22, essa síndrome causa defeitos no coração e na face e impede o desenvolvimento normal do timo.
O que quer dizer hiperplasia do timo? Significa que o timo está aumentado de volume, que pode ser ocasionado por diversos motivos. Geralmente o timo é visível apenas em crianças, reduzindo de volume até a adolescência, quando restam apenas resquícios.
Significado de Tímico adjetivo [Química] Diz-se de um ácido, também chamado timol. Etimologia (origem da palavra tímico). Timo + ico. adjetivo [Anatomia] Relativo ao timo.
Timoma é um tumor no timo, que é uma glândula localizada por detrás do osso do peito, que se desenvolve lentamente e que, normalmente, é caracterizado como sendo um tumor benigno não se espalhando para outros órgãos. Essa doença não é exatamente um carcinoma tímico, e por isso nem sempre é tratado como sendo um câncer.
O Timoma, embora raro, é a causa mais comum de massa mediastinal anterior em adultos, representando de 30 a 40% de todas as massas mediastinais anteriores em adultos. As outras causas comuns de massas mediastinais anteriores são linfomas, tumores de células germinativas e tumores de tireoide subesternais.
Rebote timico é algo preocupante? Rebote tímico não tem nada a ver com a atividade do câncer de mama. É uma condição que pode aparecer em algumas situações, especialmente após quimioterapia, que é um tratamento que deprime o sistema imunológico. O timo é um órgão do sistema imunológico.
As massas do mediastino incluem tumores, bolsas cheias de líquido (cistos) e outras anormalidades nos órgãos do mediastino. Tais órgãos são o coração, o timo, alguns linfonodos e partes da traqueia, esôfago, aorta, glândula tireoide e glândula paratireoide.
As causas do câncer de mediastino dependem da região afetada, mas, na maior parte dos casos, estão relacionadas com metástases de câncer de pulmão ou mama.
A miastenia grave é um distúrbio autoimune em que a comunicação entre os nervos e os músculos é afetada, produzindo episódios de fraqueza muscular. A miastenia grave é causada por disfunção do sistema imunológico.
Considerar miastenia grave em pacientes com ptose, diplopia e fraqueza muscular depois da utilização do músculo afetado. Para confirmar o diagnóstico, medir os níveis séricos de anticorpos AChR (geralmente presentes na miastenia grave), fazer eletromiografia (EMG), ou ambos.
É útil para o diagnóstico de miastenia gravis (MG) imunologicamente mediada, uma condição conseqüente à presença de anticorpos contra o receptor de acetilcolina, que ocasiona uma redução no número de junções neuromusculares em funcionamento, causando fraqueza muscular e fatigabilidade, que pioram com o esforço repetido ...
O auto-anticorpo contra o receptor tirosina quinase músculo-específica (anti-MusK) é útil na avaliação de pacientes em que há suspeita de miastenia gravis (MG) imunologicamente mediada.
Fisiopatologia. A Miastenia Gravis é uma doença da junção neuromuscular em que os pacientes evoluem com fraqueza e cansaço progressivo com atividade física, curso de exacerbação/remissão, evoluindo com piora progressiva até um ano do diagnóstico da doença.
A miastenia grave é uma doença autoimune crónica causada por anticorpos que bloqueiam ou destroem os recetores nicotínicos na junção entre o nervo e o músculo. Isto impede os impulsos nervosos de desencadear as contrações musculares.
Há duas formas de miastenia: a autoimune, ou adquirida, e a congênita. Na autoimune, a resposta imunológica se volta contra os componentes da placa motora responsável pela transmissão do estímulo nervoso que faz o músculo contrair. Na congênita, os anticorpos produzidos pela mãe passam pela placenta e atingem o feto.
inibidor da acetilcolinesterase (piridostigmina) Piridostigmina inibe transitoriamente o catabolismo da Ach pela acetilcolinesterase, aumentando a quantidade e a duração deste neurotransmissor na fenda sináptica com consequente melhora da força muscular.
O tratamento da doença é realizado através de terapia farmacológica, plasmaférese e cirurgia. Na terapia farmacológica, são utilizados os inibidores de acetilcolinesterase, que são a primeira escolha no tratamento de Miastenia Gravis.
É a acetilcolina captada na junção neuromuscular que estimula a contração muscular. A miastenia gravis é uma doença que ocorre quando, por motivos ainda desconhecidos, o sistema imunológico começa a produzir anticorpos contra os receptores de acetilcolina presentes nos músculos.
Fraqueza muscular, queda das pálpebras, dificuldade para engolir e mastigar… esses são alguns dos sintomas da miastenia gravis (ou miastenia grave), uma rara doença autoimune que afeta a comunicação entre o sistema nervoso e os músculos.
Uma mulher com Miastenia Gravis (MG) pode ser mãe. Entretanto, ela precisa ter um acompanhamento médico com bastante seriedade, porque há riscos tanto para ela quanto para o feto.
Em linhas gerais, casos de Miastenia Gravis podem ser tratados de duas maneiras diferentes, por meio de medicamentos ou cirurgias. O tratamento pode ser complexo e idealmente deve ser realizado com um neurologista especialista em miastenia.