Trata-se das narrativa dos acontecimentos de alguém que já morreu. Dizer que algo é póstumo, significa dizer que se passa depois da morte de alguém, no caso Brás Cubas.
Brás Cubas nasceu em uma família rica e proprietária, o que lhe possibilitou nunca precisar “comprar o pão com o suor do seu rosto”. Na infância, foi um menino endiabrado. Protegido pela conivência paternal, maltratava os escravos, aprontava com as visitas e desrespeitava os adultos.
O narrador aparece como um barbeiro chinês, transforma-se num livro, a Summa Theologica de São Tomás, e depois retoma a forma humana para ser arrebatado por um hipopótamo falante que o levará até a origem dos séculos, voltando no tempo, ultrapassando o Éden e estancando numa paisagem feita completamente de neve e ...
Em diálogo com o leitor, o narrador em primeira pessoa inicia a apresentação do seu livro, “obra de finado”, com a revelação de que está morto. Portanto, é esse “defunto autor” quem narra a história, o que dá à obra o seu caráter de realismo fantástico.
O defunto autor e o realismo. Dedicatória: ... A principal inovação de Machado de Assis neste romance foi a criação de um defunto autor. O livro é narrado em primeira pessoa, com o importante detalhe do narrador estar morto.
O autor usa propositadamente uma linguagem repleta de duplos sentidos, de metáforas, mais erudita, pois deseja justamente criticar com fina ironia os romances publicados nos folhetins da época, os quais agradavam os leitores mais habituados a uma leitura superficial.
Plácida. B) o jeito de como a tratou para conquistá-la retrata o amor,romance e a paixão.