Os fatores relacionados ao desmame precoce, descritos na literatura são: uso da chupeta, hospitalização da criança, escolaridade materna e paterna, sintomas depressivos da mãe, influência das avós, intercorrências nas mamas no puerpério, crenças e valores das mães, entre outros.
Geralmente um bebê desmama naturalmente entre os dois e quatro anos de idade, podendo mamar por mais tempo, e raramente acontece antes do primeiro ano de vida. Caso isso ocorra devemos observar se houve a introdução de bicos artificiais (mamadeiras e/ou chupetas) que possam ter antecipado o desmame.
5 dicas para o desmame noturno do seu bebê
No desmame natural, a criança, que passou por uma amamentação sem a interferência de bicos artificiais como chupeta a mamadeira e foi amamentada sob livre demanda, opta por parar de mamar.
Existem livros que também ajudam nessa fase, por exemplo, a Encantadora de Bebês recomenda pegar o bebê no colo, ninar, dar chupeta, sentar na poltrona ou algo que acalme o bebê, mas não oferecer o peito, assim ele volta a dormir sem mamar e em alguns dias entende que não precisa mais acordar naquele horário.
Embora nem sempre seja fácil parar de amamentar para a mãe ou para o bebê, existem algumas técnicas que facilitam o desmame, como:
Embora nem sempre seja fácil parar de amamentar para a mãe ou para o bebê, existem algumas técnicas que facilitam o desmame, como:
Como fazer esse 'desmame'? Segundo o psiquiatra Elko Perissinotti, vice-diretor do Hospital Dia do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HC da USP, é recomendável fazer a retirada gradual de um antidepressivo. "Se a dose era de 20 mg, o paciente pode tomar 15 mg por duas semanas, depois 10 mg e assim por diante."
O desmame de todas as medicações deve sempre ser feita de forma gradual, sob supervisão médica, com a redução da dose até alcançar a menor dose possível para depois interromper o uso.