O IPAQ é um questionário que permite estimar o tempo semanal gasto em atividades físicas de intensidade moderada e vigorosa, em diferentes contextos do cotidiano, como: trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer, e ainda o tempo despendido em atividades passivas, realizadas na posição sentada.
O IPAQ leva em consideração atividades de caminhada, atividades físicas de intensidade moderada e intensidade vigorosa. Em todas as questões deste instrumento somente são analisadas aquelas respostas com atividades físicas de pelo menos 10 minutos, ficando descartadas supostas respostas abaixo deste valor.
Este estudo é parte de um esforço internacional para validar um questionário internacional de atividade física (IPAQ) proposto pela Organização Mundial de Saúde (1998), e que pretende servir como um instrumento mundial para determinar o nível de atividade física em nível populacional.
O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) foi originalmente desenvolvido com finalidade de estimar o nível de prática habitual de atividade física de populações de diferentes países. O objetivo deste estudo foi analisar a reprodutibilidade e a validade do IPAQ versão curta em adolescentes.
Atualmente, estão disponíveis vários instrumentos para avaliar o nível de atividade física (NAF) de determinada população. Esses métodos podem variar desde monitores eletrônicos (como, por exemplo, os sensores de movimentos) até levantamentos realizados através de questionários.
Moderadamente pesada - Respiração moderada constante (como no ciclismo)....
A classificação do nível de atividade física de acordo com a orientação do próprio IPAQ, que divide e conceitua as categorias, foi realizado da seguinte forma: Sedentário - não realiza nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana; Insuficientemente Ativo - consiste em classificar os ...
Já a pessoa considerada moderadamente ativa realiza atividades físicas que acumulam um gasto energético semanal de, ao menos, mil calorias. Isso corresponde, aproximadamente, a caminhar a passos rápidos por 30 minutos, cinco vezes por semana.
Segunda a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, uma pessoa, para ser considerada ativa e alcançar esses benefícios, precisam de, no mínimo, 150 minutos de atividade física por semana, seja de forma contínua ou intercalada.
O sedentarismo é a falta, diminuição ou ausência de atividades físicas, e é caracterizado pela gasto calórico reduzido.
O sedentarismo pode resultar em diversas consequências para a saúde, como por exemplo:
O que fazer para deixar de ser sedentário
Como evitar o sedentarismo na quarentena: Veja essas dicas!
Causas do sedentarismo
No Brasil, a situação é pior: 84% de jovens entre 11 e 17 anos não praticam uma hora diária de atividade física, conforme recomendação da OMS. De acordo com o estudo, uma das causas desta tendência é a ;revolução digital;. O documento foi publicado pela revista The Lancet Child & Adolescent Health.
Com as praticidades da tecnologia, milhares de pessoas diminuíram suas atividades físicas cotidianas. Elas passam a maior parte do tempo sentadas e realizam tarefas que consomem pouquíssimas calorias. O resultado, além do ganho de peso, pode ser uma série de doenças, como hipertensão, depressão e diabetes.
João Rodrigues alerta que a falta de atividades físicas entre as crianças e os jovens geram problemas tanto físicos como mentais. “A atividade física é muito importante porque realmente promove a saúde mental. ... No fundo, a atividade física protege e promove a saúde mental.
O fato é que a evolução da sociedade tem tornado a população cada vez mais sedentária, diminuindo a necessidade de realizar atividade física. Máquinas, cirurgias plásticas e dietas da moda, estão substituindo a prática de exercícios físicos, porém negligenciando os efeitos benéficos para a saúde.
Consequências do sedentarismo
Sedentarismo: 5 dicas para evitar e ter uma vida melhor
É importante diferenciar inatividade física de comportamento sedentário. Sobre inatividade física é correto afirmar: ... Considera-se inativo um indivíduo que tenha um estilo de vida com um mínimo de atividade física, equivalente a um gasto energético inferior a 500 kcal por semana.
Estudos epidemiológicos demonstram que a inatividade física aumenta substancialmente a incidência relativa de doença arterial coronariana (45%), infarto agudo do miocárdio (60%), hipertensão arterial (30%), câncer de cólon (41%), câncer de mama (31%), diabetes do tipo II (50%) e osteoporose (59%) (KATZMARZYK & JANSSEN, ...
Quando a atividade física não é indicada
Uma vida sedentária pode também causar diabetes, agravar doenças das articulações, dos músculos e da coluna, além de constituir um fator de risco para a obesidade, complicações psicológicas como ansiedade e até alguns tipos de câncer.
A recomendação da OMS é que os jovens de 5 a 17 anos devem acumular ao menos 60 minutos diários de atividade física de intensidade moderada a alta. A ideia é atingir esta meta realizando atividades distribuídas em períodos menores durante o dia (30 minutos pela manhã e mais 30 à tarde, por exemplo).
A falta de alimentação antes da atividade física provoca fraqueza e indisposição, podendo até fazer com o que seu rendimento no treino caia, ou seja, menos calorias gastas. Também tem a questão do pós-treino.
Praticar exercícios sem estar bem alimentado, faz com que a pessoa queime massa muscular sem perder gordura. E isso pode até fazê-la desmaiar. Antes de malhar, coma uma fonte de carboidrato leve: pão, suco, fruta.
Além de ajudar a queima de gordura, o jejum também pode motivar a praticar exercícios. É o que diz outro estudo, esse publicado no Journal of Endocrinology, feito com ratos.