Metabolismo de primeira-passagem (ou eliminação pré-sistêmica) – Este efeito se refere à possibilidade da droga, antes de cair na circulação sistêmica, sofrer, pelo menos parcialmente, ações metabólicas pelo epitélio intestinal e pelo fígado52.
A maioria dos fármacos administrados pela via oral e em menor proporção pela via retal sofre o efeito de primeira passagem. Isso significa que parte do fármaco é metabolizado, principalmente pelo fígado, antes de chegar à circulação sistêmica.
O fígado é o ponto principal de biotransformação de fármacos. Embora a biotransformação classicamente efetue a inativação de fármacos, alguns metabólitos são farmacologicamente ativos — às vezes, muito mais que o composto original.
A biodisponibilidade refere-se à extensão e à velocidade em que a porção ativa (fármaco ou metabólito) adentra a circulação sistêmica, alcançando, assim, o local de ação.
O tamanho da partícula, a velocidade de dissolução, área de superfície, polimorfismo do fármaco, formação de sais, permeabilidade lipofílica, pKa interferem na biodisponibilidade do fármaco. A solubilidade pode ser melhorada com o processo de micronização (FANGUEIRO et al 2012).
O termo biodisponibilidade refere-se à proporção de um nutriente consumido que é absorvida, ficando disponível para a utilização pelo organismo.
Segundo Mourão, o termo biodisponibilidade representa a parte do nutriente ingerido que tem o potencial de suprir as demandas fisiológicas em tecidos alvos; por definição, não corresponde, na maioria das vezes, à quantidade ingerida.
A biodisponibilidade de minerais, vitaminas e polifenóis são influenciados pela taxa de absorção intestinal, a qual depende do teor do elemento, da matriz alimentar, da forma química do composto e do processamento do alimento. Interações nutriente-nutriente também podem ser promotoras ou inibidoras d absorção.
Combinações que aumentam a absorção de nutrientes:
A absorção da maior parte dos nutrientes ocorre no intestino delgado, enquanto a absorção de água se dá principalmente no intestino grosso, que é a parte final do trato intestinal. No entanto, antes de serem absorvidos, os alimentos precisam ser quebrados em partes menores, processe que inicia desde a mastigação.
A maior parte dos ácidos gordos e vitaminas lipossolúveis são absorvidos pelos vasos linfáticos e transportados pelo canal torácico linfático até à veia cava superior, onde entram na corrente sanguínea, através da qual são distribuídos às células. Os nutrientes podem ser absorvidos de forma direta ou indireta.
O que é a síndrome de má absorção? A Síndrome de Má Absorção Intestinal acontece quando o intestino delgado não consegue absorver certos nutrientes, como lipídios, vitaminas, proteínas, carboidratos, entre outros.
O coloproctologista explica que há dois tipos de má absorção do intestino delgado. O primeiro deles pode ocorrer por insuficiência na produção das enzimas digestivas dos sucos digestivos, que são responsáveis pela digestão dos nutrientes, e são produzidas pelo fígado, pâncreas e estômago.
Portanto, o baixo consumo de alimentos fontes de vitamina D e insuficiente exposição solar podem interferir na absorção do cálcio. A eficiência da absorção do cálcio é influenciada, entre outros fatores, pela idade, genética e estado hormonal.
As dicas que contribuem para a absorção de cálcio no organismo, são:
As principais causas da falta de cálcio no corpo são a baixa ingestão de alimentos ricos neste mineral, alterações hormonais e o hipoparatireoidismo. No entanto, algumas situações que afetam a absorção de nutrientes também podem estar na deficiência de cálcio, como pancreatite e algumas síndromes genéticas.
Falta de cálcio prejudica a saúde dos ossos Quando não são ingeridas quantidades suficientes de cálcio na alimentação, ele é retirado dos ossos para manter outras funções mais nobres do organismo, o que é ruim para essas estruturas.
No entanto alguns pacientes, principalmente se os níveis de cálcio estão muito baixos por um longo período, podem ter:
Comer frutas ricas em cálcio como manga, laranja, kiwi, pera, uva, ameixa seca e amora preta; Comer regularmente vegetais de cor verde escura como espinafre e brócolis porque eles também são boas fontes de cálcio.
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Incluindo o potássio na alimentação
Abacate: a fruta contém bem mais do que o dobro de potássio do que uma banana: 975 miligramas. Mesmo que não comer um abacate inteiro de uma vez, colocar pedaços em uma salada ou sanduíche também traz bons resultados. 5. Uvas passas: pacotes pequenos com uvas passas têm 322 miligramas de potássio.
Frutas e legumes que contem níveis de potássio elevado incluem: alcachofra, batata, bróculos, curgete, couve-portuguesa, tomate, couve, alho-francês, espinafres, beterraba, couve-lombarda, couve de bruxelas, damascos, abacaxi, melão, tâmaras, bananas, laranjas, ameixas, passas, melancia, batata-doce e espinafre.
Causas: normalmente o excesso de potássio é causado por insuficiência renal, diabetes tipo 1, uso de medicamentos diuréticos e grandes sangramentos.
A hipercalemia, também chamada de hiperpotassemia, corresponde ao aumento da quantidade de potássio no sangue, sendo verificada concentração acima do valor de referência, que é entre 3,5 e 5,5 mEq/ L.