Na raiz da crise grega está uma dívida de aproximadamente 320 bilhões de euros (mais de R$ 1 trilhão), que o país simplesmente não tem condições de pagar. A explicação mais simples para esta crise é que, durante muitos anos, o país gastou bem mais do que arrecadava, e financiava os gastos através de empréstimos.
Entenda a crise na Grécia A Grécia recebeu no total € 273 bilhões da União Europeia e do FMI. No dia 20 de agosto, o país sairá oficialmente da tutela financeira ligada aos programas de auxílio, após ter conduzido uma série de reformas nos impostos, na aposentadoria e no salário dos funcionários públicos.
A crise começou com a difusão de rumores sobre o nível da dívida pública da Grécia e o risco de suspensão de pagamentos pelo governo grego. ... Finalmente, em 2 de maio de 2010, a União Europeia (UE) e o FMI acordaram um plano de resgate de 750 bilhões de euros para evitar que a crise se estendesse por toda a Zona Euro.
Isso implica na redução de benefícios (como a aposentadoria), de salários, no aumento de impostos e em demissões em massa em órgãos públicos. Diante disso, a população grega entrou em choque. ... Assim, o governo da Grécia solicitou um empréstimo em abril de 2010 de 45 bilhões de euros para a União Europeia.
Pelo simples motivo de obter vantagens com o mercado europeu. Ou seja, de seus produtos terem preferência de compra contra outros concorrentes externos, e, em troca, ter acesso, basicamente por troca, aos produtos (e financiamentos) dos países do Bloco. À Noruega tal vantagem oferece muito pouco. Produz petróleo.
A Grécia é um membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), é membro do que é hoje a União Europeia desde 1981 (e da Zona Euro desde 2001), além de ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde 1952.
Desta forma, Irlanda, Espanha e Portugal superaram sua crise financeira com ajuda de programas de resgate e, através de reformas, colocaram a economia de volta aos trilhos. ... Quando ela estourou, em 2008, o governo teve que garantir os compromissos dos bancos, para evitar o colapso das instituições financeiras.
Para aumentar a confiança na economia, o primeiro-ministro português, José Sócrates, tentou adotar medidas de austeridade para reduzir os gastos do governo. O pacote incluía cortes no pagamento de pensões, aumentos de impostos e altas nas tarifas do transporte público.
A crise da dívida pública que assolou a Europa no final dos anos 2000 trouxe como consequências a adoção de medidas austeras pelos países europeus. ... Em maio de 2014, Portugal terminou o pagamento a seus credores e a questão que se colocava era se o país manteria suas duras políticas.
Reflexo: a redução dos juros foi mais uma forma de estímulo ao crédito no país e ao investimento por parte das empresas, aumentando o consumo. As medidas de estímulo do governo na economia ajudaram o Brasil a atravessar a crise sem sentir muito impacto. Mesmo assim, em 2009 a economia do país registrou recuo de 0,6%.
Crise de 2008: quais foram as consequências? A crise de 2008 não se resumiu apenas ao setor financeiro: empresas do mundo todo tiveram que fechar as portas e o desemprego disparou no mundo todo, gerando um período de grandes dificuldades sociais e econômicas.
Para enfrentar a crise econômica de 2008 e 2009, a primeira medida tomada pelo governo federal foi o anúncio da redução da meta de superávit primário em outubro de 2008. Esse anúncio foi importante porque o governo sinalizou, em primeiro lugar, que a saída era no campo fiscal.
“O final de 2008 e o começo de 2009 foi o pior período da crise econômica. ... Existia uma teoria de que essa crise seria pior do que a Grande Depressão, de 1929. Existia muito medo em Wall Street. O governo, junto com o Federal Reserve, fez um bom trabalho para estabilizar a situação, ajudando bancos e empresas.
Segunda-feira negra. Em 15 setembro de 2008, marco da crise, um dos bancos de investimentos mais tradicionais dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, foi à falência, e as Bolsas do mundo todo despencaram. ... Em seguida, outros bancos anunciam perdas bilionárias. Foram meses de muita instabilidade no mercado.
Bush anuncia o plano federal para congelar os juros dos empréstimos hipotecários por cinco anos. A medida é válida somente para as hipotecas consideradas de alto risco --as "subprimes"-- no epicentro da crise financeira.
Rio de Janeiro - As empresas registradas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) contrataram mais 1,8 milhão de pessoas em 2008, mas o número poderia ter sido maior se a crise econômica internacional não tivesse atingido o país no final daquele ano.
Considerada por muitos economistas como a pior crise econômica desde a Grande Depressão, a crise financeira de 2008 ocorreu devido a uma bolha imobiliária nos Estados Unidos, causada pelo aumento nos valores imobiliários, que não foi acompanhado por um aumento de renda da população.
Michael Burry
Seus reflexos ainda são sentidos globalmente. Abriu as portas para a crise na zona do Euro e derrubou os preços das commodities, que sustentavam a economia brasileira. Uma crise de crédito foi o estopim do crash de 2008. ... Os bancos amargaram prejuízos, o preço das residências desabou e o crédito secou.
2007
A crise financeira de 2008 arrasou a economia mundial e exigiu uma intervenção sem precedentes dos poderes públicos para apagar o incêndio. Dez anos depois, o crescimento está de volta, mas focos isolados, com um impacto menos devastador, são registrados nos países emergentes.
A crise do Encilhamento foi a primeira crise econômica da República Brasileira. Ela aconteceu no fim do período monárquico, sendo bastante vivenciadda entre 1889 e 1891. Recebeu esse nome para se referir à prática de corrida de cavalos (encilhamento é a posição de largada dos cavalos nas corridas).
Encilhamento foi o nome pelo qual ficou conhecida a política econômica adotada durante o governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca - o primeiro presidente da República. A mudança de regime político - da Monarquia à República - ocorreu num momento de graves desajustes econômicos.